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Mensagem por Vincent Dragunov Seg maio 16, 2016 10:29 pm


AIMÉE SILVER

16. GLIGOTHIEL. NOBREZA. INFO

nome completo

AIMÉE SILVER

nascimento

29/11/760

reino

GLIGOTHIEL

grupo

NOBREZA

cargo

BARONESA

habilidade

EQUITAÇÃO

Em meio a ambição e precariedade de Gligothiel, uma história incomum costumava chamar a atenção da população até dar lugar a um fato mais grave, a insatisfação da população e os rumores de guerra. Uma nova rica costumava ser fonte de chacota entre os membros da nobreza que repudiavam o fato de que uma ex escrava agora tinha os mesmos benefícios que eles. E também entre os pobres que se divertiam com a as adequações falhas de uma deles em meio a uma vida luxuosa.
Aimée nascera escrava, portanto levava a vida como tal, uma vez que seus ancestrais, depois de derrotados em uma batalha, foram condicionados a servir a uma família rica. Ela sequer conhecia bem essa história, mas se soubesse imaginaria que seus antepassados ficariam felizes ao descobrir que, mesmo sendo uma escrava, ela reconquistava regalias e partes dos direitos que lhe foram tomados antes mesmo de nascer.
Era uma criança geniosa, incrivelmente astuta, fosse para o bem ou para o mal. Conseguia conquistar a afeição dos lhe agradavam, principalmente seus senhores. Crescera entre as duas filhas do seu mestre, portanto ao fazer companhia para elas desfrutava de alguns benefícios que outros escravos desconheciam. Ela não tinha ideia da tamanha sorte que tinha de poder comer as guloseimas que sobravam das fartas refeições enquanto seus companheiros passavam fome, mas se tivesse, certamente iria comer por pura gula e orgulho, mais do que o excesso do que já comia. Tinha direito a ficar perto da lareira nos dias mais frios quando as amas iam contar histórias. Sequer se sentiu envergonhada quando as próprias crianças começaram a ler depois de aprender as lições, coisa que ela não podia fazer. No entanto, abria as páginas dos livros e deixava a sua imaginação fluir enquanto os olhos percorriam por símbolos que ela desconhecia e sua imaginação fértil traduzia. Os patrões achavam graça da sua tentativa de inserção apesar das amas alertarem do mau exemplo para as outras crianças e o perigo que tamanha audácia poderia representar. Herdava roupas velhas que não cabia nas outras meninas. Chegou a ganhar também uma boneca, uma vez, oito anos depois do dia do seu nascimento. Todos esses fatos, dentre outros, a fizeram conhecer e idealizar uma vida melhor para si mesma, além dos trabalhos braçais e caseiros que também lhe eram designados. Contraditoriamente, Aimée renegava os seus irmãos de sangue e funções, repudiava não só a forma de vida explorada como também os que eram suas vítimas, como ela. E quanto mais o tempo passava, mais a distância dos que deveriam se reunir para suportar os fardos que os soberbos lhes empunham aumentava. Zombarias com os sonhos da menina eram respondidas com más respostas e um ódio crescente no que acabou por se tornar um coração amargo. Uma personalidade confusa se instalava, oscilando entre uma escrava requintada e mal falada pelos seus atos e uma garota que conhecia algum luxo e requinte, mas jamais se aproximava deles.
Enquanto a pequena crescia sem saber o seu devido lugar e ousando ultrapassar os limites mesmo que soubesse, seu corpo ganhava curvas e formas de mulher. Longos cabelos castanhos claros com cheiro de lavanda sempre que conquistava restos de sabão para lavá-los cobriam as costas e pendiam pelos ombros, mas nunca escondiam os dotes conquistados com a idade como o pescoço alongado e o colo dos seios fartos. Os vestidos que usava não eram feitos sob medidas, portanto não lhe cabiam devidamente, às vez es ficavam justos demais na silhueta curvilínea e robusta, resultado da comilança da garota que descobriu na alimentação um verdadeiro prazer. Ela abraçava isso, uma forma de se satisfazer junto à possibilidade de esbanjar aos demais que era bem nutrida, além de chamar a atenção para o seu corpo em partes convidativas. Sim, outros prazeres da carne junto aos rapazes já eram descobertos pela jovem que se tornou uma aspirante a prostituição, mas não chegou às vias de fato por um feliz toque do destino.
Ferdinand Silver era um membro do alto escalão da nobreza de Gligothiel. Um homem descente que cresceu pelos próprios méritos trabalhando na mineração teve o seu juízo prejudicado pelos dotes da jovem Aimée. Tinha idade para ser o seu pai, mas fez dela a sua concubina. Atraído por tamanha beleza e personalidade indomável, Ferdinand tentou conquistar Aimée providenciando sua libertação, se fazendo presente para ela, compartilhando suas riquezas e nada mais conseguiu do que sua amizade, os prazeres do seu corpo e uma união estável. Embora a garota realmente gostasse do homem que poderia ser seu marido, jamais entregou sua devoção a ele até que ele lhe desse todos os direitos da nobreza e a reconhecesse como tal. O homem não via problemas nisso, mas provocara um considerável ao comprar uma briga com a sociedade tentando inserir a ex escrava nos padrões luxuosos da nobreza.
Embora nunca tivessem se casado oficialmente, todos os que habitavam aquelas regiões sabiam da afeição e dedicação um para com o outro. Aimée era mimada e tinha suas vontades atendidas por Ferdinand, que não exigia e se contentava com o que tinha da garota, mas nunca se limitava a tentar conquistar mais. E mesmo longe de ser um casal convencional, em tempos conturbados uma crise se instalava entre eles. O homem trabalhando nas minas era pressionado por uma guerra iminente. Havia muito trabalho para ser feito para se dedicar aos caprichos da serpente que ajudara a criar ao alimentar todas as suas vontades. A última, um desejo para conhecer outros domínios do reino e, principalmente o mar, era negada por um homem que sabia que não era uma época propícia para o turismo e instalava em seu coração o medo de perder a garota que se aproximava da maioridade e ultrapassava os limites da ambição e escuridão do próprio reino de Gligothiel. Destinada a suprir os próprios caprichos agora que tinha poder e riqueza para isso, Aimée desafiava qualquer um que se impusesse aos seus desejos de modo cruel e sádico.

IARA

26. MP. conta n° 02.

application by nicole (i, ii, iii, iv, v).
Vincent Dragunov
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