Elysium, o refúgio RPGISTA
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MILLAH SAWYER

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Mensagem por Vincent Dragunov Seg maio 16, 2016 9:32 pm


"BLOODY" MILLAH SAWYER

27. BRUMIVIUM. PIRATA. ROUGHLESS.

nome completo

KARMILLAH EDITH SAWYER ENGELHART

nascimento

22/05/950

reino

BRUMIVIUM

grupo

CELIAN SEA

cargo

PIRATA

habilidade

COMBATE DESARMADO


Os anos vão longe, bem como a fama que lhe foi atribuída, mas tudo tem um princípio e este se deu no reino de Brumivium. O reino mais pobre, bem como a sua população e uma família em específico, os Engelharts, conhecidos por serem ladrões e, em alguns casos, assassinos.

Sua história se inicia na primavera de 950, com o nascimento de mais um Engelhart. Desta vez, uma menina que fora chamada de Karmillah Edith, eram os nomes das avós, mas ela viria a esconder esse laço mais adiante. Karmillah era pequena e mirrada, porém com uma penugem loura sobre a cabeça e olhos azuis claríssimos, beirando o cinza, traço marcante dos Engelhart; se fosse pela aparência, poderia pertencer à realeza.

Tinha, ainda, seis irmãos mais velhos; todos eles muito experientes na arte da sobrevivência. Com o passar do tempo, Millah aprendeu o ofício da família, mesmo que esta não se importasse com ela. Perdendo, então, o pouco de caráter e escrúpulo que podia ter, não se importando com os meios para atingir seu objetivo. Além de aprender a viver nas ruas, furtando comida, ouro, jóias e o que mais pudesse lhe render algum trocado, teve que saber lidar com a beleza que possuía. Incluindo seus próprios irmãos, que a viam como um pedaço de carne e não como parente. Começou com alguns desenhos pelo corpo, para afastar alguns olhares, mas os ambientes que costumava frequentar e onde morava não lhe ajudavam. Quando completou 15 anos, um dos muitos navios que por ali passavam aportou por alguns dias, escondeu-se nele e partiu para os sete mares.

Foi descoberta pelo Capitão Scarr que no lugar de um sorriso, possuía um esgar torto e queria saber o que uma fedelha fazia em seu navio, ou se era apenas uma ratazana crescida. Medo, de fato, ela não o tinha, estava apreensiva. Contou-lhe em poucas palavras que como era sua vida em terra e que esperava ser um pouco mais do que dona de uma pocilga qualquer onde teria que se deitar com “ratos crescidos” para obter seu sustento. Utilizando-se do mesmo termo que o capitão, este demonstrou uma certa simpatia para com ela, interessando-se por lhe ensinar algo mais produtivo que o furto, o combate desarmado e mais um diálogo, dos muitos que se seguiriam pôde ser ouvido:

- Fedelha, venha cá!
- Hey, eu tenho nome! Karmillah!
- Seu nome é muito comprido... Millah... está de bom tamanho.
- Melhor que fedelha...
- Sua língua é bem afiada, não, Fedelha? Venha...


A ironia compunha o pirata-mor e ele adorava provocá-la, sempre gostou de ver a reação dela, de assistir aquele fúria insana no olhar da menina, principalmente, quando ela tentava lhe acertar um soco com os punhos pequenos e caía por sobre ele, devido à falta de equilíbrio. Apesar da alta estatura, ainda não alcançava a linha dos olhos de seu “benfeitor”.

(...)

A cada porto que passavam, ela acrescia mais desenhos em sua pele, agora, não mais para afastar olhares, mas para determinar quem era. A convivência com o Capitão Scarr, havia lhe rendido parte da personalidade cruel que passou a possuir. Costumava reter prisioneiros e antes de fazê-los andar pela prancha, chamava sua protegida para ver o que devia ser feito com quem desobedecia às ordens daquele que comandava o navio. Por muitas vezes, o escolhido não andava, mas rolava na prancha, afinal, o corpo jazia sem vida.

Aprendeu com Scarr, como matar. Se alguém lhe dissesse não ou contrariasse sua vontade, não hesitava em usar o que havia aprendido. Tinha uma certa paixão por ver o sangue jorrar, não bastava quebrar o pescoço, ou apenas tirar o sopro de vida. Apesar da bagunça, ela não se importava em limpar o líquido viscoso e admirá-lo quando o tocava; fato, este, que lhe rendeu o apelido de Bloody Millah.

Com o passar dos anos, Scarr e Millah se aproximaram, iniciando um romance tórrido. Personalidades distintas e extremamente cruéis, fizeram com que o mesmo não durasse, mas não o impediam de se divertir quando bem entendiam. No entanto, essa paixão foi o mesmo motivo de se afastarem, a falta de afinidade de ambos. Então, quando o navio de Scarr aportou, novamente em Brumivium, ela deixou para trás o homem que tanto a ajudou e tanto a atormentou.

Retornou à sua terra, que deixara há tanto tempo. Soube pelas más línguas, daquelas que gostavam de espalhar rumores, que os Engelhart haviam morrido das mais diversas formas. Apesar de ter herdado um pouco mais do que os olhos, revelou que nada sabia sobre os mesmos. Resolveu então abolir os nomes das avós e o sobrenome infame, usando então Millah Sawyer. O apelido que originou sua fama impiedosa ela carrega consigo, bem como os objetos da pirataria, incluindo até mesmo uma espada de ferro, mesmo não sabendo manejá-la com maestria. Além do mais, quando se pode lutar sem armas, para quê utilizá-las? Aye, mate!

Nunca almejou o cargo máximo do navio, pois acredita que não tem talento para liderança, só faria um motim caso existisse uma causa nobre e ela não acredita em nenhuma. Então, deixando o navio e a proteção do antigo capitão, Bloody Millah segue de navio em navio, prestando alguns serviços, matando deliberadamente quando bem lhe convém e servindo-se abundantemente de rum sem motivos para comemoração. E para constar, ela está à procura de um navio que aceite uma pirata com sede de sangue, sem se importar com este fato, portanto, não se engane com seu belo rosto e as curvas bem delineadas... Yo-ho... yo-ho!

Então, a quem interessar possa, ela estará naquela famosa taverna de Brumivium, degustando seu amado Rum e depenando quem lhe desafiar num bom carteado.

AYE!

BIA

25. contato. conta n° 02.

application by nicole (i, ii, iii, iv, v).

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'bloody' millah
Sail with me into the dark... Sail!
Vincent Dragunov
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