Elysium, o refúgio RPGISTA
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Mensagem por Vincent Dragunov Seg maio 16, 2016 10:42 pm


♕ Veil of Elysium ♘
❝Now bring down your fortress
And swallow your pride
Don't break in your moments of ignorance❞
FECHADA × GLIGOTHIEL × FLORESTA
As manhãs de Gligothiel ja não são tão sombrias quanto o contexto em que se insere o reino. Além dos tons vermelhos, alaranjados e marrons das folhas das árvores de outono, o sol luta por mais cores e um lugar dos seus raios que insistem em penetrar o céu cinza de um dia frio. Em meio a crescentes tensões sociais, os plebeus continuam a exercer seus trabalhos, insatisfeitos. A nobreza ignora o que se passa entre os próprios desafortunados que sofrem para manter as regalias de outrém, mas espalha e participa ativamente dos rumores de guerra. Esse certamente era o assunto principal em frente a majestosa catedral, onde o mais alto escalão se reunia para manter o exercício da fé, assuntos políticos e novas estratégias para manter seus benefícios. Embora a sombra de um conflito cresca no coração de Gligothiel, dias e histórias comuns ainda tem o seu lugar e importância. Aimée Silver, a ex escrava promovida a baronesa, é a prova viva disso, uma vez que aonde quer que se apresente, velhos habitos de desdém a sua presença ressurgem para lembrá-la de que não é bem vinda naquela alta hierarquia. Assim como o duque Geralt de Lioncourt, que permanece exercendo os papéis que criara para si próprio ao encobrir sua dor, sede de vingança e os desejos que o motivam oriundos dela. Dois personagens e caminhos que se cruzam corriqueiramente sem cogitar o que pode nascer de um encontro de ambos são descritos nessa narrativa que será restrita apenas para os players envolvidos, logo as intromissões serão ignoradas. Vale lembrar que o aviso de conteúdo impróprio tem um motivo para estar ali, então caso não se sinta à vontade com esse tipo de narrativa, fique à vontade para abandonar a leitura. Grato pela compreensão.
♪ I hunt my wayward memories. For pieces of the past as fragments fade I clutch my blade and visit visions vast. There is no pain I can feel. True retribution I deal through Silver and Steel ♫
Vincent Dragunov
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Mensagem por Vincent Dragunov Seg maio 16, 2016 10:44 pm

THE DEVIL IN DESGUISE
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O aceno de uma mulher em sua direção fazia Aimée desviar os olhos para ignorá-la, empinar o nariz e retribuir a boa educação com desdém. Isso porque sabia que aquela fidalga tentava estabelecer uma amizade de interesses. E ela não estava interessada. Do mesmo modo, talvez um pouco mais rude, ela encarava com uma expressão fechada os cochichos a seu respeito, claramente uma afronta a sua presença a caminho da igreja. As manhãs de domingo não tinham outra serventia para Aimée se não fosse a mais pura exibição dos nobres a desfilar jóias e novas vestes a caminho da oração. Ela bem sabia do que se tratavam tantas orações. Cânticos e dízimos que serviam para comprar o perdão dos pecados dos ricos e enriquecer aqueles padres velhos que escondiam todo o seu luxo. Para quê tanto dinheiro se não sabiam desfrutar as boas coisas da vida?  Ela nunca vira um padre nadando no rio, ou sequer sorrindo. Eram sempre carrancudos, mesmo após as refeições. Ahh!... Tinha isso. Sabia que comiam bem. Lembrava-se que desde pequena, ainda na casa dos seus amos, toda a boa comida era separada para ser enviada à igreja.  Depois os senhores se alimentavam com a segunda parte melhor, depois as amas, depois os porcos. Nada para escravos, exceto quando ela roubava um ou outro bolinho e amoras enquanto ia fazer a entrega das cestas para os membros do clero.

Bolinhos... havia comido muito deles para o desjejum. A garota respirou fundo tentando aliviar o estômago cheio, mas só sentia o corpo pesar. Discretamente, levou a mão para a parte alta do abdômen para sustenta-lo enquanto caminhava na companhia de uma das suas servas. –Volte para casa, prepare-me um chá. Sinto uma sensibilidade estranha após as refeições.-  Isso claramente poderia ser abreviado por excesso de comida, mas desde que se tornara uma nova rica, a ex escrava esforçava-se para parecer requintada. –Mas senhora, não deveria voltar se não passa bem? Como vai beber o chá se está longe de casa? Devo trazê-lo? E se esfriar? A senhora não gosta de chá fresco!-. Escrava atrevida! Aimée abriu bem os olhos quando desviou o olhar calmamente para ela, travou os dentes em fúria e fez a expressão típica de quando estava irritada, principalmente depois de questionarem alguma ordem sua. Sua escrava entendeu o recado, mas não entendera de fato o que deveria ser feito. –Sim, senhora!- –Sim, senhora!- Recolheu as mãos, pediu licença e foi fazer o que lhe foi ordenado, estudando a melhor possibilidade não ser castigada quando sua senhora se sentisse contrariada novamente. A verdade era que Aimée nem sempre era clara ou coerente com seus desejos, mas sentia uma necessidade de tê-los e ordená-los por imaginar que era uma forma de poder. Nem sempre era verdade ou tinha sucesso.

Enquanto outros membros da nobreza se reuniam já na porta da igreja para tratar de assuntos importantes como a guerra ou política com toda sua pompa e boas maneiras, ao ver Ferdinand Silver a conversar com qualquer um deles, a garota esqueceu-se das dores do excesso, da ira dedicada aos demais ricos, bem como a insatisfação com sua escrava e os outros servos dali. Abriu um sorriso sincero, esqueceu-se também das boas maneiras ao correr em direção a ele, pular em suas costas e abraça-lo de modo entusiasmo. Logo ela atraía olhares insatisfeitos e burburinhos maldosos, mas estava atenta ao sorriso que Ferdinand abria ao tocar os seus braços e mostrar-se satisfeito com a abordagem de sua concubina. –Fico feliz de vê-la disposta tão cedo pelo domingo.- Aimée sabia que, apesar das boas maneiras o homem se referia ao seu humor não é tão agradável no período da manhã. E antes de respondê-lo, desviou o olhar para ver com quem ele conversava. –Às vez es temos bons motivos para nos alegrar pela manhã. Às vez es...-  Ao dizer isso, claramente era possível perceber a atenção no interlocutor de Ferdinand, provavelmente ao motivo que se referia. Era ele! –Bom dia, Sr. Lioncourt!-   O duque de Lioncourt era um homem sério envolvido na política de quem sempre ouviu rumores e histórias que nunca a interessaram até o dia em que o viu. Um encontro com o sua expressão sofrida em uma festa chamou sua atenção. De repente, histórias de feitiçaria e morte atiçavam o seu interesse, apesar de não ser bem isso o que buscava. Desde que se apresentara ao duque, Aimée lançava o seu olhar convidativo, tentava entretê-lo sem saber se conseguia, mas contentava-se já com os olhos dele presos de volta nela quando ele ia lhe responder. Naquela manhã ele parecia ainda mais atrativo, despertava-lhe um desejo crescente que nem ela mesma sabia explicar. Por mais que não ligasse muito a fama que lhe rondava e respeitasse a presença de Ferdinand, o homem que lhe deu tudo o que tinha, a garota mal podia conter a imaginação a respeito do duque. Sob o tenro sol de domingo em meio a um dia que ainda não ficava azul, prestes a se confessar e livrar o seu pecado, Aimée deixava a luxúria inundar seus pensamentos adicionando mais um a sua lista. Entretanto, seus braços ainda estavam em volta de Ferdinand e ela limitava os pensamentos sem deixa-los transparecer para ele. Seu amante oficial sabia da existência de outros homens envolvidos com a garota e embora não gostasse nada podia fazer já que o relacionamento dos dois não progredia além de uma união estável. Mas a garota que lhe roubara até o sobrenome esforçava-se para não se desfazer dele e se dedicava inteiramente a ele em sua presença. Por isso, continuava a acaricia-lo com os dedos a emaranhar os cabelos curtos da nuca durante o diálogo que seguia. –Mas vejam vocês! De fato é um belo dia, acordei disposta e aqui estou a interromper a conversa de dois formidáveis cavalheiros. Imagino que com a guerra há muito assuntos para tratar.-  Ela se desprendeu de Ferdinand, posicionou-se na lateral de ambos para se portar e despedir devidamente. –Mas felizmente, para vocês, e infelizmente, para mim, uma indisposição me consome. Sendo assim, vou deixa-los à vontade para continuarem a conversa e vou me retirar para voltar para casa.-  Beijou o rosto de Ferdinand antes de lançar o mesmo olhar, um discreto flerte encobrido por um sorriso contido nos lábios assanhados para o duque. –Passar bem, cavalheiros!-  Assim, ela se despediu antes de dar as costas. Não se preocupou com a missa, não gostava do ritual. Já havia feito o que queria, desfilado e marcado presença entre aqueles que não se agradavam dela. Já podia ir para casa, passando pelo atalho da floresta conhecido pelos aventureiros. Não era coisa de uma nobre fazer, mas havia costumes que Aimée não abria mão. Sua liberdade era uma delas.





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Mensagem por Vincent Dragunov Seg maio 16, 2016 10:45 pm


❝Somewhere in time I will find you and haunt you again like the wind sweeps the earth. Somewhere in time when no virtues are left to defend you fall in deep. I was a liar in every debate I rule the forces that fueled your hate. When the cold in my heart leaves it comes to an end and quietly I'll go to sleep...❞
Devilish Lust♕
Com os riscos de ver uma guerra entre os três reinos, Geralt percebeu que somente seu conhecimento no controle dos elementos da natureza não seriam suficientes contra uma espada, menos ainda contra o dons alquímicos de assassinos especializados na morte silenciosa por envenenamento. Todo cuidado era pouco em tempos como esses e ele ainda tinha que se preocupar com sua vingança... A feiticeira responsável pela morte de sua esposa era seu maior alvo, embora tivesse outros adquirido outros inimigos pelo caminho, pois nada se comparava à dor que ele carregava pela perda daquela mulher. Acreditava ser incapaz de amar novamente, então detinha-se apenas no deleite dos prazeres da carne, evitando ao máximo qualquer tipo de vínculo, afinal sabia o que poderia acontecer com qualquer pessoa por quem tivesse algum apreço.
Não era necessário um envolvimento muito grande para aquele fim, afinal a vadia só pensava em mostrar que estava sempre por perto, como se conhecesse cada um de seus passos, assombrando sua mente, como se desejasse de fato enlouquecê-lo e assim derrotá-lo em sua insanidade. Geralt buscava opções, para evitar a própria queda. Uma dessas opções era manter sua mente mais ocupada o possível, pois sabia que o ócio era o maior combustor de sua dor. Sem tempo para pensar, não havia tempo para sentir, então cada dia era vivido, um de cada vez, sempre focado em seus afazeres e em seus treinamentos, assim evitando se deixar levar pelos pensamentos de derrota que o consumiam e enfraqueciam. Dessa vez, a habilidade que ele tentava desenvolver, era a equitação, que seria muito útil em sua caça à bruxa e em caso de guerra, afinal o peso de seu título como duque exigia dele essa possibilidade de se deslocar com maior facilidade na falta de carruagens e estradas.
Assim, levantara cedo para treinar, orientado pelo servo responsável pelos cavalos do castelo, inciava sua aproximação com os animais com toda a cautela possível, sem movimentos bruscos. Evitava focar o olhar no animal, afinal cavalos são presas e um olhar focado de um predador sobre ele seria no mínimo desconfortável. Geralt sempre viu os cavalos e acompanhou o pai, mas nunca tinha chegado a de fato se aventurar sobre o dorso de um desses e faria disso uma meta a ser alcançada a todo custo. Tocou a lateral do pescoço, seguindo cada ensinamento do servo para evitar qualquer hostilidade por parte do animal, sempre mantendo o corpo preparado para recuar ao menor sinal de que precisaria se afastar. Embora não tivesse muita prática, queria montar naquela manhã e assim o fez. Com a ajuda de seu fiel escudeiro, Yorleif, apoiou o pé esquerdo no estribo, as mãos na cabeça da sela e no encosto para apoiar o próprio peso levantar o corpo, logo movendo a mão direita do encosto para frente, apoiando-se para passar a perna direita para o outro lado em segurança e então inclinou o corpo para frente, tocando a cernelha do animal e segurando as rédeas. Acariciava a pele que tremulava com o toque, descia um pouco mais até o pescoço, torcendo para que o animal entendesse que ele não queria lhe fazer mal algum e que precisava se sua ajuda naquele momento.
Por fim, o animal parecia bastante tranquilo, certamente fora bem domado e não apresentaria nenhum problema, então Geralt se sentiu mais seguro para bater levemente os calcanhares nos flancos do cavalo para que ele começasse a andar e segurando firme as rédeas, passou a circular o cercado de madeira, para se acostumar com o balanço do cavalo, antes de  tentar acelerar um pouco mais os passos para arriscar o trote e por fim, sentia que já dominava um pouco o animal, quando de repente um corvo chocou-se contra o pescoço do cavalo e ele assustado elevou as patas dianteiras, movendo-as na tentativa de se proteger de um possível ataque. Obviamente, Geralt, que não dispunha de nenhuma habilidade para permanecer na sela em uma situação como aquela, foi jogado para trás, caindo no chão atordoado. Só não foi atingido pelas patas traseiras do animal agitado porque o servo prontamente se aproximou e conteve o cavalo segurando as rédeas e tentando acalmá-lo o afastou do duque, preocupado com o ocorrido.
Porém, o próprio duque estava mais preocupado com o animal, do que com sua própria condição, afinal sabia que um corvo não atingiria um cavalo assim do nada, então tinha certeza que se tratava de um mensageiro destinado a ele mesmo. O corvo estava morto, pisoteado pelo cavalo, mas Geralt ainda podia notar em seus olhos um brilho avermelhado que não era nem um pouco natural. Ele se levantou, batendo no corpo para tirar a poeira e a grama que ficaram presas às vestimentas escuras e se aproximou de novo do animal, dessa vez para agradecer pelo trabalho, que apesar do desfecho desagradável, era mais um avanço em sua experiência de insistentes tentativas no aprendizado da equitação. O belo corcel branco parecia já estar acostuado com sua presença após pelo menos uma semana de contato diário, então já não estranhava sua aproximação, permanecendo mais tranquilo.
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Ele só foi sentir as dores provenientes daquela queda quando deixou o animal e o servo para trás e seguiu em direção à igreja. Pretendia buscar alguma informação sobre comportamentos estranhos em aves, pois já tinha lido algo do gênero na Bíblia e temia que o ataque do corvo não tinha sido em vão. Nesse caso, talvez um padre pudesse ajudá-lo. Geralt mantinha em segredo sua habilidade de controle dos elementos, por receio de qualquer tipo de represália por parte do clero por suas práticas, mas seu interesse pelo ocultismo não era mais segredo a ninguém. Para ele, a única forma de se derrotar um mal é conhecendo à fundo esse mal para encontrar suas fraquezas, tornando-se um mal ainda maior para aquele que se pretenda destruir, então nessa intenção, Geralt sempre busca o máximo de conhecimento possível em todas as áreas, sempre aguardando o dia de seu confronto final com a feiticeira que continua a perseguir seus passos e enviar amostras de seu poder para como forma de ameaça por saber que ele continua em seu encalço.
No caminho para a igreja, acabou encontrando um velho conhecido, Ferdinand, com quem começou a conversar sobre questões acerca da política e da economia de Gligothiel e suas preocupações com o futuro do reino, mas o tempo para essas questões não durou muito tempo. Logo a bela e fogosa Aimée se aproximava e pulava nas costas do marquês, como sempre com um sorriso radiante em seus lábios. Quando ela o cumprimentou, Geralt inclinou a cabeça em uma breve reverência e respondeu.
── Bom dia, Lady Aimée. É um prazer revê-la.
Apesar do pouco contato que teve com ela, algo naquela mulher o intrigava. Talvez não se tratasse apenas dos boatos que sempre ouviu a seu respeito, nem do modo como ela chegou ao status em que se encontra atualmente... quem diria que uma escrava um dia se transformaria em uma nobre? Certamente esse era o motivo de tantos olhares de repulsa naquela direção com as atitudes descorteses da jovem donzela. Ela era muito nova, ainda tinha muito o que aprender e Ferdinand não parecia se incomodar em nada com as regras de etiqueta que ela sempre infringia quando o acompanhava nos eventos sociais da nobreza. Parecia ser nesse jeito alegre e despojado que ele encontrava alguma alegria e isso despertava a curiosidade do duque, que intimamente nutria um desejo de saber o que ela tinha de tão bom para perder o título de escrava dessa forma.
Seus olhos sempre reparavam seus traços joviais e cheios de vida. Aimée era sempre muito mais espontânea que as outras mulheres que ele conhecia, o que causa estranheza e um desejo crescente de saber o que mais havia de diferente nela. Notou quando ela saiu de cima de Ferdinand e se despediu lançando um olhar e um sorriso discretos que mais pareciam um convite para que ele a acompanhasse, então Geralt também decidiu se despedir.  
── Foi bom revê-lo, marquês. É sempre uma honra. Infelizmente também devo me retirar, esqueci meus tributos e minha Bíblia. Infelizmente, creio que o padre não ficará muito satisfeito em me ver de mãos vazias, ahah. Fique bem, até a próxima.
Ele e Ferdinand trocaram mais algumas palavras, até de fato se afastarem, um para ir à missa e se redimir de seus pecados, outro, na direção do pecado... mais um para sua coleção. O canto esquerdo do lábio arqueava-se formando um meio sorriso e ele caminhava em direção à floresta, olhando de longe a jovem Aimée, disfarçando suas intenções. Observava com atenção os movimentos de seus largos quadris desenhando no ar à medida que seus passos a distanciavam ainda mais e logo apressou os passos para acompanhá-la, falando assim que se encontrava apenas alguns passos atrás dela.
── Esse não é o caminho mais seguro para o castelo. Uma donzela solitária não deveria se aventurar por essas trilhas. ── falava mantendo a seriedade no tom de sua voz, evidenciando sua preocupação com a concubina de um velho amigo, ou quem sabe até, como um verdadeiro cavalheiro atento à segurança de uma mulher? Ao alcançá-la, reduziu a velocidade para caminharem lado a lado, seguindo a mesma direção.

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Mensagem por Vincent Dragunov Seg maio 16, 2016 10:50 pm

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Enquanto adentrava a floresta, se distanciava da sociedade e das regras que ela não fazia questão de cumprir. Automaticamente, se aproximava de seus pensamentos cheios de pecado e irreverência, naquela manhã, com um peso a menos, já que sequer havia se livrado dos antigos. A garota tinha a sensação de que quanto mais tentava se afastar das suas perversidades por meio de confissões e rezas, mais tinha vontade de cometê-las de novo, ou quem sabe, até um pouco pior. A única pessoa por quem ainda prestava um pouco de respeito era Ferdinand, o marquês por quem tinha apreço imenso e devia-lhe muitas coisas, além do alcance do seu status. Somente ele ainda mantinha o pouco juízo e a preocupação da jovem baronesa em não prejudica-lo, embora ele soubesse que ela não era tão ordeira quanto tentava parecer em sua presença. Mas mesmo depois de vê-lo, era sobre o duque de Lioncourt que recaía seus devaneios inadequados, a ponto de alcançarem a luxúria. Não era a primeira vez que ela se encontrava com ele e reparava os olhos dele nela. Muito menos era inédito que ela também lançava olhares convidativos. Mais que isso, o duque parecia ser simpático com ela às vez es, ignorando suas origens ou pelo menos não a maldizendo por isso. Para a jovem, alguém que não a diminuísse pelos seus modos ou histórico já era intrigante o bastante para despertar-lhe a atenção, a curiosidade e o interesse. Muito mais se esse mesmo alguém lhe despertasse tanto desejo. Mais uma vez lembrou-se dos olhos dele fixados nela, da voz grave e cortês a lhe desejar bom dia, o sorriso discreto que lhe parecia provocativo, o prazer que disse ter em revê-la... prazer! Aimée mordeu o lábio inferior, lenta e deliciosamente. Inspirou profundamente e caminhava com os olhos fechados para dar asas a imaginação. Sentia o frescor da floresta, a umidade do ar em meio às árvores, mas um calor característico. Desviava seus passos da trilha estreita percebendo a altura da vegetação crescer sobre a barra do vestido longo, mas pouco se importava, mantinha os passos firmes como se fosse em direção ao convite que o sorriso do duque lhe fizera. E por mais que as vestes volumosas aumentasse o som feito pelos seus passos e marcasse sua presença em meio à floresta podia ouvir a aproximação de alguém. Talvez ela já tivesse ideia de que alguém vinha em sua direção, mas não esperava que fosse o duque, ainda que não se surpreendesse ao ouvir a voz dele. Abriu os olhos depressa, olhou para trás na direção da voz que lhe era dirigida. Tratou de voltar a direção dos pés para a trilha certa enquanto também lhe abria um sorriso longe da inocência.  
-Mas certamente esse é o caminho mais gostoso!- Afirmou de modo divertido, com um entusiasmo contido na voz ao dispensar a preocupação dele com sua segurança. –Além disso, não sou donzela e não estou solitária, não é mesmo?- Lançou um olhar fogoso e sugestivo para ele, ergueu uma das sobrancelhas para persuadi-lo a permanecer com ela. Então percebeu que ele passava a caminhar junto a ela e amenizou as feições do rosto em um sorriso mais sutil. –Agradeço a preocupação, duque.-  Quis ser gentil e sincera ao pensar em dizer que ele não precisava se ocupar a seguir com ela. Estava bem e segura, ninguém arriscava aquele caminho que ela conhecia bem. Mas não disse nada uma vez que o desejo de tê-lo por perto era maior.

Aquele homem despertava a sua curiosidade. Depois que o pegou olhando para ela, iniciou com ele um jogo de olhares que, da parte dela sabia muito bem o que queria dizer com eles. Puro assanhamento! Mas da parte dele, não sabia muito bem. Gradativamente, tentava descobrir o que eles poderiam significar dependendo da sua história, sua índole... perguntava às pessoas “quem era aquele homem?”, “o que fazia?”, se “era casado?”... respostas unânimes confirmavam sua índole, seu empenho na política, sua devoção à falecida mulher. Nenhuma delas era muito animadora ou correspondia a mínima das suas expectativas. Nada que a fizesse pensar que sua aproximação ou companhia pudesse ser desejada por um homem como aquele. Mas à medida que o tempo passava e ambos se reencontravam, os olhares e sorrisos do duque sempre acendiam uma fagulha de esperança. Ou fazia crescer o seu desejo, uma vontade unilateral que alimentava a sua imaginação.

-Vejo que os céus também não vão receber suas preces na casa de Deus, Sr. Lioncourt.- Um alto membro da sociedade que desafiava os bons costumes de frequentar a igreja. Talvez não fosse tão correto assim! –Por um acaso também se sente indisposto?-  Aos poucos Aimée tentava relaxar na presença dele. Caminhava naturalmente, respirava fundo e da mesma forma, embora os seios fartos e bem delimitados pelo decote do vestido não desse essa impressão cada vez que pareciam saltar para fora ao inspirar. Olhou para o lado esperando uma resposta e não conteve os dedos audaciosos que levou aos fios curtos do cabelo dele assim que viu algo inadequado. Passou a ponta dos dedos devagar para remover o que parecia ser uma tira verde, um pouco de vegetação. Em seguida, para justificar tal ato impetuoso, mostrou a ele um pedaço da grama que removeu dos fios escuros com uma expressão de quem dispensava gratidão pela sua boa ação do dia. Mas logo depois, percebeu que na região das costas mais daquelas gramíneas verdes e pardas estavam presas as suas vestes escuras. Franziu o cenho, estranhou aquilo. –O senhor andou chafurdando na terra?-  Aimée acabara de perguntar a um membro da nobreza se ele havia agido como um pouco em meio à lama, um total ato de desrespeito independente da sua posição social. Mas não fizera com o intuito de desrespeitá-lo, na verdade não via mal algum em sua fala, sequer cogitava um tombo. Apenas foi movida pela curiosidade e o gênio indomável que eram traços fortes componentes da sua personalidade. Logo passou a deslizar as mãos pelas costas do duque, concentrada e de fato empenhada em livrá-lo de toda aquela sujeira. Podia identificar claramente a poeira na região de cima, mas que depois de entrarem em suspensão no ar novamente, davam lugar para o tato sentir a musculatura das costas do duque mesmo em baixo dos tecidos. Logo ela abriu um sorriso discreto novamente e deslizou a mão para afastá-la uma última vez, suave e demoradamente. –Perdoe-me? Não quis agredi-lo.- De fato não agrediu, havia sutileza em seus toques, mas reconheceu o atrevimento ao tocá-lo sem a permissão dele. Qualquer um poderia ficar intimidado com a situação que ela criara, mas não Aimée. Despida de pudores, agiu como se nada tivesse acontecido e tentava dar continuidade ao diálogo. –Ferdinand acha que já estamos em tempos de guerra. E o senhor? Acha?-  Ela bem sabia que sim, todo mundo só se falava sobre essa bendita guerra e as batalhas que logo chegariam em Gligothiel. –Sempre digo a ele que não deveria se preocupar tanto. As pessoas gostam de falar, mas nem sempre dizem a verdade.-  Ela não fazia o tipo preocupada, via soluções e oportunidades em cada um dos problemas que se impunham próximo a ela. –Veja o senhor... sempre me disseram que o senhor duque é um homem sério demais. De fato parece ser, mas vejo o senhor sorrindo e sendo cortês comigo também.-  Tagarela, mais cedo ou mais tarde sempre chegava aonde queria depois de dar algumas voltas. Naquele instante estava próxima de chegar no assunto “Geralt Du Haut Lioncourt” por ele mesmo.




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Estranhamente, a jovem Aimée não parecia se intimidar com o tortuoso caminho da floresta e parecia mais à vontade em sua aproximação, como se cada passo rompesse alguma corrente da hipocrisia nobre de Gligothiel. A floresta era tão sombria quanto a alma do duque, que naquele instante mesclava-se às sombras do ambiente. Suas pulsões tornavam-se mais intensas a cada passo firmado sobre o solo úmido e por mais sinistra que a floresta parecesse, Geralt conseguia afastar toda sua dor, bloqueando o próprio coração na busca pela lascívia desperta nos olhos da bela donzela que o acompanhava.
À priori o duque evitava direcionar à garota qualquer tipo de pensamento impróprio, mas ela sempre o instigava com seu olhar. Um olhar carregado de prazeres que ele ainda desconhecia, mas estava ansioso para desvendar. Embora apreciasse a companhia do marquês, ela nem se comparava com a de sua companheira, cercada sempre de boatos sobre suas habilidades na cama por sua ascensão social, deixando Ferdinand tão apaixonado a ponto de cerder-lhe um título para que ela o acompanhasse.
Famoso por ter um gosto peculiar para mulheres, o próprio Geralt não poderia deixar de notar aquela mulher tão jovem e intensa. Sua atração aumentava à medida que ela iniciava um jogo de sedução recorrente em todos os encontros sociais. Jogo esse que nunca passava de trocas de olhares, movimentos com aqueles lábios dissimulados ou dos quadris que dançavam pelos corredores do castelo, encantando qualquer homem interessado em uma boa foda. Aqueles que aspirassem títulos ou oportunidades de bons casamentos certamente ficavam longe de qualquer tipo de interação com a ex-escrava, mas sem qualquer pretensão de um relacionamento, nada impediria a realização daquele desejo. Não tinha nada a perder, nem a própria Aimée, então por que não? Prazer... era isso o que ele mais precisava para afastar de sua mente as aflições que lhe roubam o juízo e aquela donzela parecia disposta a satisfazer essa necessidade, então ele não hesitou.
A garota usava bem as palavras para intensificar o desejo ardente no peito de Geralt, cujos lábios arquearam-se formando um discreto meio sorriso com as palavras e o olhar fogoso que ela lhe dirigia e prontamente se ofereceu para seguir com ela caso desejasse.
── Seria imperdoável de minha parte permitir que adentre a floresta sozinha, então... peço que aceite minha companhia. ── então, em um gesto de cavalheirismo, levou a mão esquerda à dela e a conduziu até o braço direito, para caminharem juntos pela trilha selvagem que seguiam despertando instintos primitivos que direcionavam seu olhar para o decote do vestido, no qual os seios formavam um caminho mais agradável e a estrada, prendendo por um momento os olhos dele... por um bom tempo, até ela voltar a falar e seu olhar buscar os lábios para respondê-la.
── Como sempre perspicaz em suas observações, m'lady...  ── prunciou desviando o olhar, dessa vez direcionado para o caminho que seguiam ── Não pude deixar de notar que uma donzela se afastava de seu caminho para casa e senti-me inclinado a acompanhá-la, para garantir que ela chegasse em segurança a seu destino. ── poucas donzelas ousavam se aventurar na floresta como ela, seja por medo das bestas selvagens que lá habitam, medo de foras da lei, ou mesmo de se perder pelo caminho, mas aquele ambiente parecia promissor para uma deliciosa aventura pelos prazeres que um corpo tão jovem era capaz de proporcionar e seu olhar, voltando a encarar os olhos dela denunciavam a verdade que suas palavras ofuscavam.
Surpreendeu-se com a agilidade dos dedos dela retirando um fio da grama verdejante sobre a qual tombou pela manhã e sorriu com a pergunta, dessa vez inclinando a cabeça para baixo, balançando-a negativamente. Embora estranhasse o modo como ela se expressava, não via maldade em suas palavras, mas percebia nelas uma oportunidade perfeita para repreendê-la com um semblante dessa vez fechado e um olhar intimidador, como se encarasse uma simples escrava. ── Tamanha ousadia já levou muitos servos e escravos a pelo menos 70 chibatadas... ── logo sentiu as mãos da garota deslizarem sobre as costas, livrando-o de boa parte da sujeira que ele mesmo não se atentou o suficiente para limpar e voltou a sorrir e levantou a mão até alcançar o pulso dela que envolvia com os dedos e conduzia para baixo. ── Porém... devo agradecer pelo cuidado que eu mesmo não tive antes de voltar a me apresentar publicamente após um pequeno acidente.  ── deslizou os dedos, subindo lentamente dos pulsos até o antebraço, depois deslizando a mão sobre o braço até o ombro, deslizando os dedos bela barra da alça do vestido, ainda atento a suas palavras, embora pensasse em arrancar-lhe aquele vestido ali mesmo. Ouviu a pergunta e manteve um semblante mais sério enquanto respondia, embora sua mão continuasse a mostrar o que realmente desejava. ── Receio ainda ser um pouco precipitado falar de uma guerra iminente, pois nossa Rainha parece ainda tentar preservar uma paz ameaçada pela ambição de Rodericus Berhart, Rei de Caladmiron.  ── deslizava os dedos sobre o limite do decote, contornando o tecido até chegar ao caminho entre os seios fartos, que contornava, subindo os dedos lentamente até o pescoço. ── No entanto, mesmo o próprio Rei Berhart sabe que ainda não é o melhor momento para iniciar uma guerra, pois seu poder ainda não é suficiente para derrotar Brumivium e Gligothiel caso os dois reinos se aliem contra sua arriscada empreitada. ── contornou o maxilar e deslizou os dedos até o queixo de Aimée, mantendo os olhos fixos aos dela, ainda muito sério, pelo assunto que tratava. ── No entanto, esse é um momento de grande preocupação, afinal especula-se sobre a intenção de uma guerra visando a reunificação de Nardorwen, o que significará um intenso derramamento de sangue que não poupará a nobres de nenhum reino. Logo, Ferdinand não peca por se preocupar, afinal... ── desceu do queixo para o pescoço mais uma vez e deslizou os dedos até o decote, passando por onde acreditava estar o mamilo, contornando-o ainda por cima do vestido. ── ... ele seria louco se não buscasse formas de garantir a segurança de sua leal companheira. ── enfatizava o leal, com um sorriso cínico nos lábios, mantendo o corpo mais próximo ao dela, dessa vez o suficiente para se pudesse sentir sua respiração. ── Assim como ele, tenho interesses  que devo resguardar e a seriedade pode ser uma arma quando bem direcionada. ── elevou novamente a mão até encontrar os lábios de Aimée e contornou-os levemente, imaginando o prazer que desbobriria contido neles.
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── Uma guerra pode devastar os três reinos, então nossos reis ainda tentam postergar esse conflito iminente, mas...   continuou a tocar o rosto dela, sentindo a textura macia de sua pele, seguindo com o olhar o movimento dos dedos em uma suave carícia   ──  ... em breve a guerra será tão real quanto a umidade de seus lábios. ── embora tocasse a boca, sua mente imaginava outros lábios, ainda ocultos pelo vestido.
Thanks to Evil Queen
Vincent Dragunov
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Mensagem por Vincent Dragunov Seg maio 16, 2016 10:55 pm

THE DEVIL IN DESGUISE
You're not the way you seemed.






Muito se dizia sobre a floresta e na maioria das vez es não eram coisas boas. De fato era sombria e cada pedaço seu parecia guardar segredos estranhos que pertenciam somente aos seres vivos que a compunham. Mas para Aimée ela não era tão diferente assim do que estava além de suas fronteiras e árvores frondosas. A má sensação que a floresta às vez es causava podia ser sentida também em meio à civilização e aos demais homens do reino, mesmo que de um modo distinto. A única diferença que ela realmente percebia era o frescor mais intenso do ar, as belas cores das vegetações, animais que se afugentavam ao ouvir seus passos, o aconchego da floresta que mesmo espantosa, era maior do que os que os semelhantes dos grandes centros que a destratavam por ser uma ex escrava proporcionavam. No final das contas, a garota se sentia bem acolhida pelas sombras da floresta e não se incomodava em se aventurar por ela. Naquela manhã, particularmente, qualquer problema que a floresta poderia oferecer era amenizado pela presença do duque. Ou pensando melhor, bem ao modo da garota, ela poderia se tornar até mesmo uma solução. Assanhada, Aimée agradava da ideia de ter a companhia do duque naquela caminhada onde ele não precisaria estar restrito ao semblante sério que costumava usar ou as poucas palavras que sempre trocaram. Aos poucos a menina percebia que o homem acompanhava seus olhares e sorrisos, não mais se intimidava ou se restringia a eles. E também não demorou muito para perceber que ele até poderia alimentar esse comportamento desrespeitoso, segundo qualquer outra pessoa, correspondendo ao seu jogo. O que antes não passava de uma troca de olhares e gentilezas, agora já se tornava uma caminhada cheia de insinuações onde os mesmos sorrisos e olhares sequer obedeciam qualquer discrição ou precisariam se preocupar com limitações devido à repreensão de outras pessoas. O pouco que conhecia sobre o duque era o suficiente para entender o motivo de nunca terem avançado para além dos cumprimentos. Embora ele nunca a tivesse destratado, imaginava que para um homem distinto como ele a companhia de uma ex escrava, concubina e garota sem modos poderia ser prejudicial para a imagem dele perante aos demais. Fora assim com tantos outros homens... poderosos que gostavam de estímulos no traseiro, homens fortes que dispensavam o ato e só queriam brincar com seus pés... Informações que poderiam arruinar qualquer figura de poder. Por que aquele não seria diferente? Também tinha uma imagem a zelar. Imagem que naquele instante, provavelmente ele não teria que se preocupar em manter uma vez que aqueles que exigiam a impecabilidade não estavam ali. Bem, ela não fazia questão. Pelo contrário, quanto mais distante aquela imagem cautelosa estivesse, melhor! Algo lhe dizia que ela gostaria muito mais de conhecer o homem por trás dos olhos ansiosos sobre o seu corpo, tomados de desejo.

-Imperdoável? Longe de mim querer que o senhor conviva com tal fardo, o de ter me deixado sozinha na floresta. Aceito a sua companhia!... para seu próprio bem.- Soltou um riso baixo, leve e descontraído depois da última frase e de ter parecido retribuir o favor que ele lhe fazia. Confirmou querer sua companhia ao ceder sua mão para que ele próprio a conduzisse até o seu braço. Por fim, descansava o pequeno braço no dele e enlaçava os dedos delicados sobre a manga escura de sua camisa, afim de senti-lo e imaginá-lo dentro das vestes. Dentro daquelas roupas... Aimée sonhava com o que aquele homem guardava. Seu porte era impecável, era muito bem vestido e comportado. Uma vez livre de tudo isso, ela o imaginava viril, com o corpo bem desenvolvido e quando acordava de seus devaneios a respeito disso, ele já havia a penetrado por trás, vigorosamente. O pensamento voltou de novo... ela pressionou o antebraço do duque com os dedos e sentiu o rosto arder. Certamente estava corada e sequer fazia questão de esconder o breve sorriso que acompanhou tal atrevimento, deixando claro que havia algo indevido em sua expressão, ainda que ele não soubesse o que era de fato. Poderia suspeitar de algo pelo fato de que ele se fazia um cavalheiro para ela e ela dispensava tais comportamentos já pensando em buscar a parte malcriada do duque. Pareceu funcionar. Aimée flagrou os olhos do duque em seu decote e não o repreendeu por isso. O deixaria olhar o quanto quisesse até que não pudesse conter sua vontade de abocanhar-lhe os seios. Então por sua vez, desviava o olhar para cima, o distanciava para deixa-lo à vontade enquanto ainda podia sentir os olhos dele presos entre os limites do colo dos seios alvos e os bordados azuis do vestido.

- Quer dizer que o senhor acompanha todas as donzelas que parecem se afastar do destino de casa?- Duque safado! Aimée se perguntou se ele já havia acompanhado todas as mulheres que lhe disseram ser um homem correto e distinto. E constatou que provavelmente ela teria que dizer o mesmo, embora estivesse inclinada a fazer bem o contrário dependendo do rumo que aquele passeio inusitado tomaria. ]  –Todas elas têm sorte de ter a companhia de um nobre cavalheiro como você, hã?- A caminhada seguia tomando proporções dúbias por parte da garota. Os sapatos a afundarem na terra úmida, a vegetação no vestido, o silêncio quebrado pelos insetos... por mais que adentrassem na floresta e as características dela se fizessem mais intensas, nada mais prendia tanto a atenção da garota quanto aquele diálogo. Nem mesmo o ar que já estava frio parecia páreo para o calor e o rubor que lhe acometiam cada vez mais fortes.


Por um breve instante o agradável diálogo foi marcado pela tensão que se formava no rosto de Aimée. O duque a repreendeu, tentou intimida-la e disse que foi ousadia da sua parte livrá-lo daquela sujeira. Não o bastante, citou chibatadas. A ex escrava poderia se assustar, se sentir diminuída. Mas ao contrário disso, seus olhos mostravam o fervor de quem nunca mais seria tratada como escrava de novo, revelando até certa hostilidade com a ajuda dos lábios e o ponto entre as sobrancelhas fechados a encará-lo. Desfez da expressão hostil somente quando o homem amenizou o comentário, a tocou e a agradeceu com o cuidado antes de começar a deslizar os dedos pelos seus braços. –Acidente? E o senhor não se machucou, não é mesmo? Está bem?- Demonstrou-se preocupada, mesmo que as palavras não demonstrassem a real preocupação e atenção naquele instante. À medida que os dedos dele avançavam, os olhos verdes de Aimée acompanhavam o toque dele, assim como a pele com os pelos eriçados. Ele tocou seu ombro e ela percebeu o calor da própria pele nos dedos do duque. Logo ele passou a responder-lhe sobre a guerra e a garota se arrependeu amargamente por ter tocado nesse assunto uma vez que a chance de outro assunto mais agradável poderia ser perdida. Homens! Não sabiam que tais perguntas não passavam de uma formalidade quando vindas de uma mulher? Não havia interesse algum dela em nenhum conflito naquele instante, só havia perguntado procurando um modo de se aproximar e manter o diálogo. Mas ao contrário de Ferdinand que nunca entendia isso, o duque parecia mais atento às suas vontades e a mesclava com o assunto, o deixando até mesmo interessante. Citava reis, a rainha e paz com os dedos ásperos no contorno do seu decote. Aimée fechou os olhos devagar, e suspirou profundamente se entregando a sensação gostosa que aquilo lhe provocava. Logo os dedos subiram em direção ao pescoço, por isso ela tombou levemente a cabeça para trás lhe entregando toda a extensão, sequer fazendo questão de disfarçar o quanto gostava daquilo. Dois reinos contra um terceiro... agora sim! Ele poderia continuar falando desde que sua voz grave continuasse a fazer tremer a região entre as pernas, a fazendo enlouquecer de vontade de abri-las. A voz do duque junto à carícia pela região do maxilar fazia a garota morder o lábio naturalmente corado, libidinosa e deliciosamente. Continuava alheia a seriedade do assunto e ao significado das palavras, mas gostava de ouvi-lo falar enquanto ele avançava os limites do seu corpo e finalmente cedia a vontade de ambos de se tocarem. Ela já levaria a sua mão até o antebraço dele com o mesmo intuito quando ele interrompeu seu êxtase para prender seu queixo e fixar os olhos nos seus. Ela, por sua vez, quando abriu os olhos para fita-lo, o percebeu sério. Ainda mantinha a libertinagem irradiando pelo corpo, no olhar e no sorriso, pelo menos até ouvi-lo dizer sobre derramamento de sangue, nobres e... Ferdinand. Toda a diversão pareceu se esvair quando ele citou o nome do companheiro, a ideia de vê-lo inserido de fato em um conflito e precisar de segurança. Não fez questão de esconder o seu desapontamento. Não era segredo para ninguém que, embora a união estável entre ela e o marquês não fosse oficial, um guardava enorme carinho pelo outro e até mesmo um respeito mútuo, mas que não se mostrava na forma de fidelidade. Ambos eram companheiros, ela se entregava para quem quisesse já que ele poderia fazer o mesmo. Só não costumava querer. A lealdade dela para com ele era sempre testada e só o fato de tentarem isso contra ela, instigava o atrevimento da garota. O duque sorriu de modo cínico depois de enfatizar o quão leal ela era a Ferdinand enquanto já tocava o seu seio. Ela desviou o olhar para baixo, bem atenta aquele movimento e as reações do próprio corpo a ele. Sequer resolveu mencionar a lealdade dele ao marquês também uma vez que fazer o duque provar das próprias palavras parecia mais divertido. –Cuidado! Tamanha ousadia já levou muitos servos e escravos a pelo menos setenta chibatadas...- Desviou os olhos do toque nos seios para voltar a encará-lo com uma das sobrancelhas erguidas em claro ares de desafio. Já sentia a respiração dele se chocar com a sua pela proximidade e isso pareceu perder a importância no instante em que passou a acariciar seu rosto, contornar seus lábios e mencionar a umidade deles. –Compreendo!-  Mentiu ela, parcialmente. –Mas diferente da real guerra, a umidade dos meus lábios e da minha boca está muito mais próximas e iminentes... Portanto, talvez mais preocupantes.- Dito isso, com os olhos verdes ainda fixos nos de Geralt, a garota tocou com as duas mãos delicadamente a mão do duque impedindo que ele continuasse com a carícia, mas a deixou próxima do seu rosto. Então evidenciou o dedo médio dele com seus dedões antes de envolve-lo totalmente com os lábios, para só então fechar os olhos e chupá-lo como quem desfrutasse do sabor mais agradável possível ao paladar, lenta e intensamente. Sentia o gosto do dedo já cogitando o gosto de outras partes. Logo abriu os olhos de novo, procurando pela reação dele a tal ato, ao mesmo tempo em que levava o dedo que acabara de chupar para dentro do seu decote, na fenda exata entre os seios fartos para que juntasse a umidade ao calor da sua pele entre os relevos cuja pele ficava eriçada devido a excitação de tudo aquilo. Ela o flagrara olhando para seu decote, ele dedilhou o bico do seio por cima das suas vestes e por isso dava a ele a liberdade de tocá-los, procurando saber o que ele achava de tudo aquilo estudando as reações do rosto dele. E para não haver dúvidas, usou uma das mãos para puxar o laço que prendia o decote e assim afrouxá-lo, antes de conduzir os dedos dele a fazerem o mesmo, livrá-los dos laços que prendiam o que ela queria ver em um contato mais íntimo dos seios com o duque. Mas até desfazer todo aquele trançado... quanta demora! Tomada por um impulso feroz, Aimée levou os seus lábios de encontro ao do duque e beijou-lhe com fervor. Prendeu os dois punhos fechados na camisa de Geralt para trazê-lo mais para perto enquanto o beijava cheia de vontade, esperava que ele desfizesse a trança e a despisse para então fazer o mesmo. Cessou o beijo, mas não desgrudou os lábios dos dele para sussurrar ainda de olhos fechados. –Há outro lugar tão úmido quanto meus lábios! Sua seriedade não será necessária uma vez que para encontra-lo não deve resguardar nada, apenas direcionar bem a sua arma.-  Mais uma vez Aimée brincava com as palavras do duque para finalidade própria e para isso, levava a mão até o órgão genital dele ainda envolvido pela calça para senti-lo e deixa-lo saber sobre o que falava. Já não segurava a sua ânsia e sua vontade de se entregar para ele, esperava ser correspondida ou continuar a instiga-lo o bastante para fazê-lo perder qualquer pudor que ainda pudesse impedi-lo de consumi-la ali mesmo, naquele instante.





LEGENDA:
Descrições
Falas  
Pensamentos

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