Elysium, o refúgio RPGISTA
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Mensagem por Vincent Dragunov Dom Jun 28, 2015 6:20 pm




The Lion From The North

Milão, Itália - Convenção Internacional pela Paz - ONU

"A time of religion and war. Legends tell the tale of a lion, this beast in the shape of a man.
With a dream to rule sea and land and all those who stand in his way will die, by God and victorious arms
With the righteous that follows him south! Once more, set ashore, to war!
Legends have taught, battles fought this lion has no fear at heart!
Lion come forth, come from the north! Come from the North!"
──── Sabaton -  The Lion From The North

A cada dia que passava o trabalho se tornava mais mecânico. Sem perceber os soldados se tornavam verdadeiras máquinas de guerra, treinadas para chegar e executar as ordens sem pensar em conceitos de certo e errado. No campo de batalha, tudo o que vale é a honra de cumprir com o dever, afinal nenhum deles é herói, são todos soldados de elite do Departmento V (Spetsgruppa "Vympel"), no caso do soldado Dragunov, da Seção XIII uma divisão especial SPETSNAZ destinada a missões um pouco diferenciadas. Já estava bem habituado com suas missões em áreas de conflito de regiões diversas, desde as mais inóspitas, como o deserto, as geleiras, as florestas tropicais e de pradaria, o mar aberto e as bases militares afastadas às mais habitadas, assim como áreas rurais e urbanas, esta última considerada a de maior dificuldade e risco, afinal sempre envolvia as vidas de muitos civis e inúmeros fatores surpresa poderiam gerar resultados divergentes ao esperado, como carros bomba, atiradores de elite nas janelas dos prédios, dentre outros, exigindo investigação e preparo muito superior às demais. Além disso, a mente do soldado deve estar sempre focada em seus objetivos, não importando as vítimas que caíam diante de seus olhos, quantas vidas seriam tiradas eram meros dados estatísticos diante do cumprimento de cada missão com sucesso, pelo peso que cada uma tinha em escala mundial. Dragunov sempre dizia aos novatos para deixar sua humanidade de lado porque ali não eram mais humanos, eram verdadeiros deuses da guerra.
Viver sempre à frente dos maiores conflitos armados do Século XXI não era nada fácil para nenhum desses soldados, mas Dragunov tentava sempre encarar tudo como parte de sua rotina. Em um cenário marcado pela Globalização e pelo medo constante de uma Guerra Nuclear, mas também mascarada por uma falsa sensação de Paz Mundial para as grandes massas, o soldado de elite vivia à margem da civilização, evitando o bom convívio social em prol de suas obrigações com sua Pátria-Mãe. Aquela suposta Paz Mundial, alegada pelos norte-americanos, não passa de mera ilusão aos olhos daqueles que como ele nasceram e viveram em zonas de conflitos. É impossível para eles ignorar os riscos enquanto para as grandes massas, este passa por despercebido e são estes bravos homens, que dedicam suas vidas para que cada civil possa voltar para casa, deitar a cabeça no travesseiro e dormir na segurança de suas casas com o amor de suas famílias. Ali no Departmento V (Spetsgruppa "Vympel"), este soldado conhecido para a maioria como atirador e soldado de elite Sergei Dragunov, da Seção XIII uma divisão especial da SPETSNAZ e ele foi enviado para mais uma missão.

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Mensagem por Vincent Dragunov Dom Jun 28, 2015 6:42 pm



────⊰☫The Lion From The North - Milan, Italy.

Missões urbanas tendem a envolver muito mais riscos do que em áreas rurais ou ambientes mais deserto em função da grande quantidade de civis expostos e da gama de probabilidades na busca pelos insurgentes, que podem ser qualquer pessoa e o fator que mais piora a situação: eles não tem nada a perder. Podem agir a qualquer momento, colocando tudo o que temos a perder em cheque. E nesse caso, as perdas tomariam proporções globais porque no local haveriam muitas autoridades importantes de vários países, que o atual líder da organização terrorista al-Qaeda deseja atingir. Seu o objetivo era vingar a morte do Sheikh Abu Muhammad Ayman al-Zawahiri (em árabe: ايمن الظواهري), o médico e ex-braço-direito de Osama Bin-Laden, que passou a ser o novo líder da organização terrorista com a morte deste, assumindo "o legado de bin-Laden". Porém, Ayman Al-Zawahiri foi localizado e assassinado pelo exército norte-americano de uma forma completamente impulsiva, com o uso de um drone. Como sempre o exército americano tomava decisões precipitadas e os esquadrão SPETSNAZ precisava limpar a sujeira deixada por eles, que despertaram a ira da organização terrorista. O novo líder, ainda não identificado planejava um ataque que ficaria marcada para sempre na história da humanidade por envolver um público muito mais seleto e de poder aquisitivo muito maior, provocando não apenas uma perda estatística como normalmente ocorre com massas de civis anônimos, mas atingindo todo um mundo globalizado envolvendo até mesmo celebridades, seus fãs e políticos de todo o mundo reunidos para aquele evento organizado pela própria ONU. Esse ataque era uma homenagem ao ex-líder Ayman, para marcar a vida de todo o mundo para sempre, e para que tudo corresse como planejado, o ataque fora preparado com muitos meses de antecedência. O serviço de inteligência russo conseguiu localizar e enviar tropas para capturar alguns insurgentes que haviam recebido documentos codificados sobre o ataque. Uma vez quebrado esse código, foi descoberto o local e o dia, mas não a hora, informação essa que seria de grande ajuda, pois o ataque poderia acontecer a qualquer momento dentro daquelas 24 horas. O mais esperado é que fosse durante os momentos finais dos eventos e convenções que se realizariam naquele dia, transmitidas para todo o mundo, quando maior parte dos espectadores estariam presentes em seus devidos lugares.
A missão de Dragunov é avaliar o backstage e o palco em busca de qualquer sinal dos terroristas. Não se sabia ainda que métodos seriam utilizados para o atentado, mas havia uma certeza, eles estavam muito bem preparados e as forças especiais precisaríamos ser muito ágeis para evitar o pior. O soldado pegou os papéis referentes ao objetivo, olhando meio por cima. Tratavam-se de dados sobre o local do evento em si. A ele o que realmente interessava era memorizar a planta baixa do local, onde estavam determinados todo o percurso que seguiriam, bem como uma rota de fuga, caso isso se fizesse necessário. Não demorou pra chegarem ao heliporto mais próximo, em um hotel ao lado do evento.
O jato militar sem identificação alguma de sua origem parou tempo suficiente apenas para que a equipe pudesse descer e logo seguiu viagem de volta para a base, enquanto os três soldados de elite seguiram até o evento social da ONU. Os principais líderes de todos os países aliados já estavam em uma discussão acalorada sobre o assassinato de Ayman al-Zawahiri. Cada soldado estava em sua devida posição, portando apenas o traje militar padrão com identificações do exército local (não o real que seria da Rússia) a título de disfarce e uma mochila com o pouco de equipamento que poderiam dispor. Armados apenas com uma pistola Gyurza de calibre 9X21 mm., visto que o objetivo era concluir a missão sem efetuar nenhum disparo, precisavam de uma arma menor, mais fácil de esconder. A vantagem naquele caso seria a comunicação via satélite de tecnologia russa, em aparelhos auditivos bem discretos, quase imperceptíveis e a experiência de cada soldado, todos altamente treinados para o bom desempenho de suas funções. Dragunov por sua vez, invés do traje militar, encontrava-se misturado à multidão, trajando um terno de coloração azul escura, uma camisa social de tom bem mais claro e uma gravata de cor vermelha. A arma permanecia oculta dentro do terno, assim como um canivete suíço dentro do bolso, que ele poderia usar caso localizasse alguma das bombas. O soldado caminhava pela multidão, observando atentamente a cada indivíduo ali presente, lendo lábios com o objetivo de descobrir qualquer tipo de conversa suspeita no ambiente.

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Os recursos seriam limitados para não despertar o pânico dos espectadores com a presença de soldados portando armas de grosso calibre de um lado para o outro, isso seria no mínimo desconfortável para os participantes do evento. O evento se tratava de uma Convenção Internacional pela Paz presidida pela ONU, então a presença de soldados no local não era de se estranhar e esquadrão SPETSNAZ foi requisitado justamente pelo governo italiano (sede do evento daquela noite) para garantir a segurança do evento, então a missão não era apenas do referente aos SPETSNAZ.
Dragunov chegava ao local combinado em posição estratégica de boa visibilidade com as costas para a parede do imenso salão, que a cada minuto se tornava mais cheio. A quantidade de pessoas era mais um agravante para a missão, que nesse caso requer um cuidado redobrado, deixando o soldado um pouco mais apreensivo, mesmo que seu semblante nada demonstre. Manteve o olhar atento a toda e qualquer movimentação suspeita e notou um casal que conversava em idioma árabe, prendendo a atenção do soldado, que buscava uma boa desculpa para se aproximar do casal e ouvir melhor a conversa, concluindo se estava ou não diante de alguma ameaça. Avistou de longe uma jovem que estava sentada à mesa ainda sozinha e se aproximou pegando duas taças de vinho da bandeja de um garçom e seguiu até a mesa, onde se sentava, de frente para ela,mantendo uma visão privilegiada do casal que seguia, observando cada movimento dos dois, confiando na própria habilidade de leitura labial para conseguir compreender o que diziam, mesmo com o barulho do ambiente agitado.
──── Boa noite, senhorita... ──── cumprimentou o soldado de sotaque russo muito marcado em sua fala e um sorriso sutil nos lábios, enquanto deixava a taça diante da donzela ──── Me permitiria dispor de sua companhia?──── em seguida, levava a taça aos lábios ingerindo boa parte do conteúdo de uma vez, com o olhar mais voltado para o casal da mesa de trás do que para a moça à qual se dirigia.


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Mensagem por sarahkroos Sáb Jul 11, 2015 10:22 pm

Nascida em Moscou na Russia, Sarah nunca tivera conhecimento sobre sua mãe, no entanto predominada como um mistério que a assombrava ao decorrer de sua vida. Ela sempre se questionou o porquê de seu pai nunca lhe dar as respostas que procurava, à única coisa que sabia sobre sua mãe é que se chamava Victoria, e que era americana. Passou a vida procurando por informações do seu paradeiro, porém nunca obtivera respostas concretas. Desde pequena, o sonho de Sarah Kroos era fazer parte do Bolshoi, o balé mais importante da Russia. Mas após seu pai ser vítima de uma sabotagem, foi obrigada a mudar de país e vê sua promissora carreira se encerrar de forma abrupta. Muda-se para a Inglaterra onde se vê perdida e sem perspectiva de vida. Logo em seguida, mais um golpe cruel: a morte inesperada do pai, Jacob. Jacob nunca fora um exemplo de pai, passou a vida toda se dedicando ao trabalho e mudando de cidade com frequência. Sarah se viu sozinha no mundo, e vai morar com o tio Jack Kroos, Desnorteada, cede à pressão do tio, vice-diretor do serviço secreto do EUA, e entra para a organização. Pouco tempo depois, é mandada à escola de Pardais, um instituto onde homens e mulheres aprendem técnicas de sedução para fins de espionagem, e aperfeiçoa sua habilidade com armas, e se forma em engenharia bélica e investigação criminal. Em seus primeiros meses como pardal, ela recebe uma importante missão do seu Major John Casey: conquistar o americano Toni Hodges neto do ex Agente e suposto serial Killer Normand Hodges. Que trabalhou na CIA por 41 anos como agente com habilitações de segurança de nível superior, ele alega que por muitas vezes foi empregado como assassino pela organização, para assassinar indivíduos que podiam representar ameaça a segurança do país. Ele afirma que cometeu 37 assassinatos para o governo americano entre 1959 e 1972, incluindo da atriz e ícone mundial Marilyn Monroe. Sarah ficou responsável por descobrir à respeito de um dos mais influentes informantes americanos que a agência já teve. O objetivo era fazê-lo revelar a identidade dos membros que realizaram os assassinatos políticos e o mandante que pertence ao alto escalão do Serviço secreto, e que naquele ano explanaria informações estratégicas para os comunistas. Logo após colocar todo o plano em ação, Sarah falha miseravelmente ao se apaixonar por Toni, e descobre que o comandante era na verdade o seu avô Bobby Kroos, e seus sucessores eram Jacob e Jack, e seu avô no fim de tudo, morreu tentando silenciar Marilyn para que não revelasse seu romance com ele e seu filho 25 anos mais novo que ela Jacob Kroos. Depois da morte de seu pai, sua missão pessoal, era descobrir quem foi o assassino de Jacob Kroos, e vinga-lo. Com 12 Anos Sarah disse ao seu pai que tinha medo de palhaços, então ele a ensinou como armar um revolver. Sarah sempre fora uma garota independente, que aprendera a autodefesa, e sempre se virou sozinha na ausência frequente de seu Pai. Como toda boa história que se preze normalmente têm alguém com a vida fodida e marcada por uma tragédia; E bem, a minha não é diferente. Estrada, hotéis barato... Mente perturbada? Talvez por isso. Bem quero dizer, depois que se vive quase no inferno você já não é mais a mesma. Eu fui criada pelo meu pai, ele era durão. Era um ex soldado e me criou como um. “faça seu trabalho, não importa a dor", "bata com mais força", "Você é um soldado enfrentando uma guerra que muitos desconhecem.” Nunca tive tempo de ser uma criança. Não reclamo. Ele me treinava para que eu garantisse a minha sobrevivência. Passei os últimos 3 meses pensando numa forma afável de dizer ao tio Jack, que o plano ia fracassar, eu colocaria a minha carreira em risco parar dizer a todos do meu amor pelo Toni, desde que meu pai morreu, ele tem sido meu seguro, minha única razão para continuar vivendo, não havia motivos para traí-lo, queria contar a verdade para ele, sobre minha real identidade, não era justo, não com ele. Arriscara tudo ao procura-lo para contar o que sabia. O problema era que, naquele tipo de vida, não havia muitas garantias. Mas eu não o trairia, mesmo aquela altura, quando já era tarde demais para isso. Porque, quando meu pai se fora, o que havia de melhor em mim morrera junto. E ele, me ajudou a encontrar a parte boa que havia em mim. 
Então fora falar com Toni sobre tudo. 
A noite caíra abruptamente. Cães latiam e a rua estava iluminada apenas pelas luzes externas das casas. As janelas das salas de estar refletiam o brilho azulado de TVs ligadas. Eu sentia-me estranhamente vulnerável, com a saída do ar-condicionado lançando uma corrente de vento gelado em meu rosto. Olhei para as mãos, brancas de tanto apertar o volante, o que fez-me lembrar de... Faróis dobraram a esquina. À espreita. Aproximando-me devagar do estacionamento defronte a casa do Toni...
Quando estava prestes a abrir a porta do carro, faróis passaram por mim,
Iluminando meu rosto, o portão da garagem da casa dele começou a se abrir. Pude ver o automóvel nitidamente – não um sedã escuro como era o carro de Toni, mas um
Mercedes branco. Dei a partida no motor e o homem no volante lançou-me
um olhar de suspeita. Depois de mais um minuto, respirei profundamente enquanto abri a porta do carro, e coloquei-me para fora. Atravessei a rua, alguns passos depois, vi uma silhueta despontar na delonga da janela. Uma corrente fria atingiu-me fazendo com que minha pele enrijecesse, agucei os ouvidos, mas só escutei o farfalhar de troncos e folhas.
Quando estava para passar pelos portões me virei abruptamente e fui surpreendida por uma sirene de polícia. E por uns policiais interditando a área, a viatura estava encostada, então escondi o revólver atrás das costas. O vidro do carro foi abaixado e revelou o rosto escuro de uma policial. E outros dois, pediram para que eu me mantivesse afastada da faixa interditaria. Avancei pelo meio fio, porém fui afastada pelos policias que estavam por ali. – O que está acontecendo? –Perguntei para mim mesma sem entender. Apanhei o meu distintivo e apresentei ao policial que impedia a minha passagem, que cedeu a minha passagem em seguida, levantando a barreira cruzada de fitas amarelas que bloqueava a entrada da casa de Toni. Havia só um policial fardado sentado na frente da porta dos Hodges. Eu o reconheci. Era Mike Hale, da central. Ele se levantou quando me viu chegando.- Não tem mais para onde ir, inspetora? – Hale me deu a chave. Arranquei uma tira ou duas de fita e passei por baixo do resto. Abri a porta e entrei. Senti uma sensação de desconforto e inquietação. Arranquei uma tira ou duas de fita e passei por baixo do resto. A suíte estava praticamente do jeito que eu a deixara no dia anterior. O tapete oriental na sala de estar tinha ido para o laboratório de clapper. Mas a posição dos corpos e os locais com sangue estavam bem marcados com giz azul, coberto por um lençol. Contive a sensação de tristeza por presenciar aquela cena, e torci para que não fosse Toni, parte de mim tinha certeza que não era, então retirei o lençol branco manchado por uma nódoa de sangue na cabeça, e me deparei com Toni, seu rosto estava gelado, seu lábios tão brancos quanto vela, sem nenhuma circulação sanguínea, suas pupilas dilatadas, sinais óbvios de óbito, olhei para o lugar em que Toni morreu. Refiz na minha cabeça o que devia ter acontecido. As taças de champanhe do dia anterior ainda estavam na varanda. Contive o nó que estava em minha garganta, e tentei me manter em pé, e sã, naquela sala gelada.

Dois anos depois da morte de Toni, de volta a Rússia eu me sentia um pouco mais preparada para as missões, mas não muito. Havia sido selecionada para a Equipe Delta-Alfa e feito o treinamento, mas ainda me sentia insegura, o medo de fracasso me afetava de uma forma intensa. A parte boa era que eu já tinha alguma experiência. Embora tivesse falhado miseravelmente na tarefa que John Casey havia me atribuído de proteger e conquistar Toni Hodges, eu não pude impedir a sua morte. Investigar a fundo as sabotagens, ajudar a procurar adeptos do antigo regime e líderes rebeldes, foi à forma que John encontrou de recompor minha autoconfiança no trabalho. – Estamos sobrevoando a rodovia West! – Proferiu o piloto que se chamava Caleb, enquanto mantive meus olhos fixos na janela pensando em como os prédio eram tão pequeninos daqui de cima, e as ruas pareciam apenas rabiscos imprecisos. A única coisa que ouvia-se era o barulho da hélice e o zumbido distante do motor invadindo a cabine, e já era impossível ouvir qualquer coisa além dos rotores do Halk UH-60 irando no ar . Quando o cabo levou a pressão nós nos mantivemos inclinados para frente. Pude ouvir a conversa de Caleb, com a torre pelo aparelho de rádio via satélite atrás de mim, enquanto eu passeava com os meus olhos inquietos pelo chão da cabine do helicóptero, fingindo que meu estômago não havia subido para a minha cabeça. O Halk UH-60 pega velocidade, sacudindo irregularmente, segurei a borda do meu assento com tanta força que sentia meus ossos trincarem. Nós seguimos para a base militar, ganhando altura atravessando a cidade, florestas, o radio crepita e menciona 3.000 pés, meus olhos limitados não podia distinguir nada lá embaixo. –A Srta Parece nervosa proferiu em tom irônico o chefe da federação russa Leonard Bass. –Segure firme! –Completou, enquanto Caleb seguia em espiral em direção à pista do heliporto da base. Minhas mãos ficam espalmadas no vidro da cabine para me impedir de cair. Pude ouvir os movimentos violentos cessarem, enquanto o helicóptero abaixava em espiral vários pés, quando se aproximava do chão, a sensação é que estávamos caindo, embora eu soubesse que estava tudo sob controle, tentei conter meu desespero evidente. –BMA Major, este é BMA Alpha 3, e DEV-ALPHA-007, entrando na pista da esquerda Oeste, de repente estamos no chão com um baque breve, menos violento do que eu esperava.
Meus dentes trincavam enquanto colidimos ao longo do chão até que finalmente o helicóptero oscila ligeiramente, respiro aliviada enquanto Caleb abria a tampa da cabine escalando para fora e se alongando, em Seguida Leonard, que gentilmente estendeu a mão ajudando-me a descer. Dois anos após mudar-me para Alemanha para estudar Engenharia bélica, e tornar-me servidora de serviços estratégicos na Russia, Alemanha e Inglaterra, quem visse o Tailleur atelier Versace bege, comprido até a extremidade dos joelhos, e os pés cobertos por um Christian Louboutin banhado com cristais, e o salto agulha na extremidade oposta do cabelo ruivo ondulado que delicadamente se emoldurava na delonga dos meus ombros, não me reconheceria. Não saberiam – os interessados em me decifrar como pessoa – Não saberiam o que havia por trás daquela investigadora em missões de campo. A Delta-ALPHA era a base militar, ocupava as antigas instalações do Partido Baath. Entrei para me registrar no Centro de Operações Conjuntas. Sem mais delongas seguimos em direção do elevador da base que nos levaria para a ala subterrânea. Pressionei o botão térreo e fiquei a espera-lo. Quando ele finalmente chegou, ouvi o barulho clichê que ele fazia, Entrei no mesmo, pressionei novamente botão desta vez para a ala A. Enquanto ele descia, olhava ansiosamente para o teto tentando de alguma forma controlar a falta de ar que locais fechados me causava. Quando ele finalmente chegou na ala, respirei fundo como quem estivesse tranquila de finalmente respirar o ar que invadia aquele saguão. John, me recebeu assim que entrei na base. Eu era uma caloura e não tinha ideia do que esperar. John tinha sido Ranger antes de se unir à Força Delta-Alfa. Tinha braços fortes e um tórax de grosso calibre. Uma longa e espessa barba castanha cobria seu rosto e roçava a parte superior de seu peito. Ele parecia uma versão menor do Gimli, o anão emburrado de O senhor dos anéis. Ao terminar o ensino médio, Jon tinha ido direto para o Exército. Depois de anos de cabelo curto e de regras com os Rangers, candidatou-se a um curso de suboficiais para se tornar piloto de helicópteros Apache. Mas, no final das contas, não conseguiu abandonar as armas. Inscreveu-se na Força Delta-Alfa, foi escolhido e fez carreira. –Bem-vinda ao paraíso, disse ele, quando nos encaminhávamos para a sala da equipe. Fui surpreendida com a decoração do lugar. Olhei bem ao redor. Era bem discreto, e misturava rusticidade à sofisticação, As paredes eram feitas por alvenaria perolada, o piso de mármore, eram bem amplo, havia soldados, governadores, líderes de estado e alguns infiltrados... Mantive minha atenção nas pessoas que tagarelavam, seus vários idiomas que eu me sentia perdida.
Então me sentei no sofá de cetim que mais parecia uma cama com encosto de tão largo e confortável que era. Aproveitei para relaxar um pouco e permiti-me lembrar da missão sigilosa que John havia me imposto. Não sabia como conseguia me manter em pé em meu salto; livrar-me-ia do mesmo, no instante em que pusera a bunda naquele sofá, poucos sabiam, mas eles foram desenvolvidos para abrigar a minha arma e um telecomunicador para casos de emergência, eu mesma o projetei.
Ouvi uma voz suave um sotaque russo charmoso familiar, murmurar diante de mim. Fui surpreendida com o rosto conhecido fitando a minha perplexidade, registrei-lhe cada expressão, então sacudi a cabeça sem tirar meus olhos do rapaz. –Oh meu Deus... Deixei uma lágrima umedecesse os meus olhos, e com a voz falha completei...— T..To... Toni!?... Meu rosto empalideceu, como se tivesse visto um fantasma, e de fato um fantasma não teria me assustado com tanta intensidade. . Fitei as unhas dos pés pintadas de renda, que despontavam debaixo das tiras entrelaçadas da sandália de salto alto, abaixo do tailleur, bege e fino. Ponderei os olhos ainda fechados, enquanto mantinha meu corpo impelido sobre o sofá, discretamente belisquei o meu braço, certificando-me que aquilo não era um sonho, ou algo do tipo... em seguida direcionei meus olhos estreitos para o rapaz tentando conter o meu espanto.

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Mensagem por Vincent Dragunov Dom Ago 09, 2015 6:09 pm



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Dragunov era um soldado de aptidões diversas, desenvolvidas para uma maior performance no desenvolvimento das missões que precisava cumprir normalmente. Não gostava muito das missões urbanas, que considerava um pouco tediosas, mas nunca deixaria de cumprir com o que fora treinado para fazer. Em primeiro lugar sempre viria sua Pátria-Mãe e por ela, todo e qualquer sacrifício era válido. Por essa razão desenvolveu uma habilidade surpreendente para aprender outros idiomas, á medida que necessitava destes para um resultado melhor de suas missões. Como estas se restringiam principalmente à região da África e de países como EUA, Oriente Médio, Índia, Irã, Paquistão, etc, tornou-se fluente em quase todos os idiomas locais, o que era muito útil no desempenho de suas missões. Naquela em especial, parecia colocar em teste tudo o que já aprendeu durante seus anos de carreira militar, pois várias nações estavam reunidas naquela noite para a conferência. Líderes políticos, jurídicos e militares vieram de todo o mundo para prestigiar o evento e até mesmo grandes ONGs participariam dos debates e palestras. Tinha tudo para ser um bom evento, porém o soldado não estava ali para prestigiar. À trabalho não podia se dar ao luxo de aproveitar a companhia de velhos conhecidos, muito menos acompanhar os debates em andamento.
No momento em que se sentou próximo à uma desconhecida, permanecia distraído, olhando para o casal suspeito em questão, acompanhava a conversa deles com atenção e até bebia da taça que levou para si mesmo e estranhava que a garota não aceitava a que ele ofertava a ela, mas ainda não a olhava, até ouvir a voz dela em uma expressão de surpresa, falando um nome que lhe causava ainda mais estranheza. Intrigado moveu o rosto em direção ao dela com um olhar curioso e encontrou os olhos dela. Aqueles belos azuis pareciam mais surpresos do que ele mesmo e a face parecia pálida, como se ela o conhecesse de algum lugar. Mas Sergei não se lembrava daquele rosto...não lhe era familiar e ele nunca se esqueceria de um rosto como aquele. Notou o desvio do olhar dela para baixo e o beliscar discreto no próprio braço, o que intrigava o soldado, afinal ela parecia ter mesmo certeza que o conhecia. Como poderia ser? A dúvida pairava em sua mente e ele buscava em todas as próprias lembranças, qualquer fato que pudesse ligá-lo aquela mulher. Quando ela voltou a olhar para ele, o soldado tentou desfazer o mal entendido.
──── Receio que haja um pequeno engano, senhorita....? ──── manteve o olhar fixo nos olhos dela esperando que ela falasse o próprio nome, afinal talvez com o nome dela, fosse mais fácil encontrar qualquer tipo de lembrança relacionada a ela, se houver. Ser u bom fisionomista não estava entre suas melhores habilidades, então o soldado poderia já ter encontrado aquela mulher em alguma ocasião anterior àquela sem se lembrar, mas pelo olhar dela, ela era um mulher que ele certamente se lembraria. Intrigado, tentava se lembrar do próprio nome falso, para não se permitir cometer nenhuma gafe quando ela se apresentasse. ──── Meu nome é Andrey Kurayev.
Naquele momento desviava um pouco sua atenção do foco, mas não deixava de observar o casal na mesa atrás dela, não os perderia de vista, porque não apresentavam um comportamento normal. Ambos mal se olhavam nos olhos, característica bem marcante em jovens casais, olhavam muito para os lados, pareciam tentar localizar as câmeras de segurança e a posição de cada agente envolvido na segurança do evento que podiam localizar. Cada um observava o lado que o outro não enxergava, mantendo uma conversa trivial, rindo e bebendo em suas taças de champagne. Pareciam descontraídos à primeira vista, mas um olhar mais atento podia perceber que estavam nervosos, como se escondessem algo.
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