Elysium, o refúgio RPGISTA
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Mensagem por Vincent Dragunov Sáb Set 13, 2014 12:09 am




Any Means Necessary

Kronberg, Germany - SPETSNAZ's Headquarters

"I am a soldier without soul...No mercy...No mercy on your soul.
I am born to kill, judge and condemn, I am born to win, slay and maim 'em
I am born to live, fight for glory, I am born to die."
──── Hammerfall -  Any Means Necessary

Naquela noite, Dragunov encontrava seus superiores em Kronberg por ser este o local onde a jovem estaria, em mais uma de suas viagens a negócios e cabia a ele e alguns poucos agentes da Sessão 13 da Organização, manter a segurança da mulher, que provavelmente sabia muito mais do que devia e por essa razão muitos queriam silenciá-la. Dragunov e os demais revezavam a segurança pessoal da veterinária, sempre de longe, seguindo cada passo dela em sua rotina durante um grande evento realizado pela cavalaria alemã, mas ele passava a maior parte do tempo, enquanto os demais ficaram encarregados da busca por informações sobre a organização que a caçava e a razão para isso. Conduzia a missão como de costume naquele tipo de missão de campo mais voltada para espionagem e contra-espionagem. A vida de Hayfa Osmanli valia diamantes, estes seriam a moeda oferecida por sua cabeça, 30 diamantes naturais de 3cm de diâmetro cada, oferecidos a um assassino altamente especializado, famoso por não deixar qualquer tipo de rastro, nunca ter sido visto ou reconhecido mesmo no momento do pagamento e por nunca ter perdido um alvo, todos abatidos antes mesmo do prazo para cada execução findar, mas até agora tudo o momento, tudo o que sabiam era que a Millennium Organization, um grupo paramilitar italiano encomendou o assassinato, mas as motivações permaneciam encobertas por uma densa nuvem de mistérios. Provavelmente havia relação com o irmão de Hayfa, que já foi investigado em outra ocasião pela SPETSNAZ negociando com um grupo paramilitar israelense.




Aproximava-se o agente Andersen com um apanhado de papéis nas mãos. Logo que entrava na sala de Dragunov, onde este raramente se encontrava, deixava os papéis sobre a mesa do escritório e sentou-se pesadamente sobre a cadeira diante do russo com uma expressão pesada e notório cansaço no olhar.  ────Consegui o registro de ligações do último agente que você capturou, como ele afirmou, não pertence à Millennium, mas é ligado a ela.  

Dragunov pegava o papéis e olhava por cima, mantendo atenção às palavras do agente, em silêncio costumeiro, o arquivo possuía pelo menos umas 90 páginas, o que lhe tomaria muito tempo, então o agente lhe entregava o arquivo cheio de marcações das partes mais importantes, embora o russo preferisse ler todo o conteúdo de cada arquivo, não dispunha de tempo suficiente para isso, pois ainda rastreava um soldado da Millennium e precisava saber sua posição exata antes de coordenar uma busca para a captura. Seu trabalho é marcado por momentos de grande tensão, onde alinha entre a vida e a morte é ainda mais tênue e frágil por lidar com soldados e grupos paramilitares que não tem nada a perder, todos fanáticos dispostos a sacrificar as próprias vidas para defender seus ideais. Andersen continuava a falar, discorria sobre os dados contidos no texto e as informações que ainda pretende conseguir com o laptop do agente capturado por Dragunov em Jukovsky (em russo: Жуковский), uma cidade no óblast de Moscou, questionava sobre o método que deveria usar para quebrar a segurança do laptop, mas naquele momento, Dragunov teve a atenção tomada por um conjunto de palavras que não estavam marcadas no arquivo, talvez por parecerem simplórias mas aos olhos do russo, carregavam um código que logo mudou a expressão do russo sempre tão fria. Ele colocou os papéis sobre a mesa novamente e com uma caneta começou a riscar algumas palavras, aparentemente aleatórias nas frases de uma conversa de Kaylos, o agente capturado com Major Krieg Ruhmann, da Millennium, código esse que Dragunov conhecia da Segunda Guerra Mundial, quando atuou pela primeira vez como membro efetivo da SPETSNAZ, representando a Seção 13, responsável pela criação de super soldados. Franzia o cenho incrédulo, o que deixava o agente com quem falava confuso sem entender o que estava acontecendo, questionando-o mas ainda sendo ignorado.

Quando mergulhava em um transe como aquele em busca de respostas, tentando decodificar o código daquelas falas, Dragunov o conhecia por tê-lo usado na guerra para se comunicar com os companheiros quando ficou infiltrado em uma base norte americana em busca de informações, o código é bem simples e consiste numa combinação de letras que transformadas em números correspondentes a sua posição na ordem alfabética formam um código com o reajuste dos números nas letras correspondentes neste código específico que tinham um significado combinado pelo círculo fechado que o desenvolveu, daí o motivo de tamanha preocupação. Se aquele fosse mesmo o código que ele pensava ser, um antigo companheiro estaria envolvido e isso sim o incomodava, pois ele assumia sempre missões de alto risco e para o sucesso das missões, precisava confiar em todos os companheiros envolvidos, ou o fracasso é certo.

──── Algo está errado, nós estamos deixando algumas pontas soltas...────  Falava sozinho, pensativo e distante, ainda rabiscando o papel, mergulhado naquele jogo de palavras, que ainda nem tinha certeza ser o que esperava, mas com a decodificação das palavras, esperava formar uma expressão sem sentido, o que poderia significar que o estaria errado, mas não: "Coelha morta à meia noite". Nesse momento, Dragunov olhou no relógio apressado, que já marcava 21:00 e se levantou ainda com os papéis na mão. ──── O ataque será hoje à meia noite?!

──── Mas o quê?! Dragunov! ────  O agente se levantava surpreso, seguindo os passos do russo, que assim que saíam do escritório trancava a porta e só então acelerava os passos pelos corredores imensos da SPETSNAZ. ────Senhor! Como sabe disso?!

────Um jogo de palavras! Avise o Capitão Hans Günsche!

Dito isso, Dragunov acelerou mais os passos, deixando o agente para trás, correndo em direção ao prisioneiro mantido cativo em uma cela, no subterrâneo da organização, onde o acesso era permitido apenas aos agentes de maior confiança e status dentro da SPETSNAZ. Local este onde mantinham prisioneiros das mais diversas nacionalidades e diferentes grupos paramilitares.



Última edição por Sergei Dragunov em Qui Fev 04, 2016 3:39 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Vincent Dragunov Sáb Set 13, 2014 12:41 am



────⊰☫ Missão Grizodubova - Kronberg, Germany

Chegando à cela do prisioneiro, o russo colocava a mão sobre o leitor, que permitira a abertura da porta, onde o inimigo permanecia imóvel, ainda algemado, deitado confortavelmente sobre o piso frio da cela com um capuz na cabeça como de costume nos caso de prisioneiros importantes e perigosos como ele. O russo retirava o capuz e perguntava, mantendo o tom de voz habitual, inexpressivo.

────  O código...quem mais sabe? ──── Encarava o prisioneiro nos olhos, precisava saber se seria naquele mesmo dia. Com Hanz avisado, ele manteria a jovem em segurança enquanto ele tentaria obter mais informações, mas o cativo não parecia interessado em cooperar, encarava friamente seu algoz, emudecido. ──── Teremos que fazer isso da forma mais difícil...

Nisso, o soldado retirou a Desert Eagle® Mark XIX Pistol, .50 AE do coldre, conferiu o cartucho da munição e engatilhou a arma apontando para o prisioneiro, desferiu um primeiro tiro na altura do joelho. Sem o silenciador acoplado o som do estampido ecoou por todo complexo prisional, acompanhado do grito de dor do cativo que se jogou no chão gritando de dor. Seu sangue escorria pelo chão da cela, até os pés do russo, que com um meio sorriso já apontava a arma para a outra perna, ainda em silêncio, afinal ainda precisava dele vivo. O homem já sabia o que ele estava perguntando, então palavras eram desnecessárias, apenas o estampido ecoava mais uma vez e os gritos de dor, mas dessa vez acompanhados por uma frase, dita com dificuldade.

──── FUUUUCK!!!!!! ────Esbravejava o prisioneiro rolando no chão de dor, com as mãos atadas sem ter como se mover, os dois joelhos atingidos sangravam por todo o assoalho, enquanto o soldado permanecia imóvel e silencioso, apenas esperando pela resposta que viria a seguir.  ──── Onde está o Capitão Hans Günsche? Hã?

Não era exatamente o que Dragunov havia perguntado, mas naquelas poucas palavras, tudo começava a fazer sentido. O capitão lutou na Segunda Guerra ao lado de seu país de origem, a Alemanha, responsável por muitos crimes militares, absolvido ao se candidatar para os experimentos da SPETSNAZ, jurou lealdade às forças especiais, mas em seu íntimo, sempre foi ligado à supostamente inativa Milleniunn, que ressurgia das cinzas depois de tantos anos. E ele, estava lá, escalado para proteger Hayfa. Com essa informação, o soldado saía da cela, deixando-a aberta e com um movimento com a cabeça indicava a porta do prisioneiro para que um dos oficiais da guarda conferisse o prisioneiro e oferecesse o cuidado médico necessário. Não deixaria o prisioneiro morrer em função de uma hemorragia ou contaminação bacteriana, ele precisava de atendimento médico e o oficial ficaria encarregado dos cuidados necessários, enquanto o russo acelerava os passos, correndo até a garagem da organização, ligando para Andersen no caminho.

──── Hans vai matá-la. Estou à caminho.

O agente apenas concorda e afirma que passaria a informação a seus superiores, então Sergei desligava o celular e entrava no Hummer H2 preto, dava a partida e dirigia apressado em direção ao Schlosshotel Kronberg, o hotel de luxo onde Hayfa estava hospedada durante aquele grande evento da cavalaria. Como agente da SPETSNAZ em operação não passaria por despercebido e apressaria o capitão, então estacionou o carro mais longe naquela noite e entrou como cliente do restaurante do hotel, trajava um terno preto, como de costume quando precisava atuar à paizana, nestas ocasiões dispensava o traje militar e misturava-se à multidão, mas sempre com o colete à prova de balas, munição e a Desert Eagle, escondidas na vestimenta. Agia com naturalidade, dispensando olhares curiosos, passando pelo restaurante, despistava a atenção dos funcionários, passava pela recepção do hotel. Poderia ir pelo acesso restrito a funcionários, mas isso chamaria muito a atenção da segurança do hotel, que teria o registro das imagens e poderiam agir antes que ele chegasse ao aposento da advogada. Bular o identificador de metais foi o mais fácil, sua arma era tinha acoplado um dispositivo que bloqueava o sinal do leitor, permitindo que a mesma passasse despercebida, preservando seu portador.

Já estando mais longe da recepção, apressava os passos e entrava no elevador, subindo até o andar desejado. Mantinha a expressão de costume, mas tinha receio de falhar naquela missão, este oculto pela expressão sempre fria. Ao chegar no corredor do quarto de Hayfa, Dragunov reduzia os passos, mantendo-se furtivo para não ter a aproximação notada pelo capitão, então chegando à porta, passava o cartão de acesso que já tinha da noite anterior quando precisou checar a segurança do quarto, antes mesmo que ela chegasse do aeroporto, abrindo a porta bem devagar, observava à sua volta e tudo o que ouvia era o som do chuveiro ligado. Sacava a arma lentamente, evitando qualquer ruído, fechava a porta atrás de si e caminhava sorrateiro, procurando o capitão e o outro agente que o estaria acompanhando. Passando pelo bar do aposento pôde ver ao lado da cama o corpo do agente que acompanhava Hans e então apressou os passos naquela direção, mas Hans já estava próximo à porta do banheiro.

Então, sem pensar duas vezes, Sergei avançou contra ele prendendo-o com o braço esquerdo enquanto a destra empunhava a arma rente à lateral da cabeça. O capitão deixava ambas as mãos à mostra, em sinal de rendição, mas ao contrário do que o russo esperava, ele inclinou o corpo para frente de súbito, com a manobra, tomou a arma e derrubou o russo. Antes mesmo que pudesse apontar e atirar, Dragunov chutou a arma, dada à proximidade em que se encontravam e em um salto se levantou e investiu pra cima de Hans efetuando um soco concentrado à altura do queixo, de baixo pra cima, mas Hans, atingido recuava e tirava da vestimenta uma faca de combate, partindo pra cima do soldado, que esquivava de um primeiro golpe, mas o segundo ele permite que atinja o próprio braço, segurando o pulso do alemão com a outra mão puxando o corpo do mesmo para si desequilibrando-o e ainda sem soltá-lo, efetuava um chute nas costelas, libertando-o, em seguida girava o corpo efetuando um chute concentrado no peito do adversário, que se chocava com a porta do banheiro com tanta força que arrebentava a porta e caía do lado de dentro. Enquanto ele ainda tentava se levantar, Dragunov se aproximou focado em seu alvo e segurou-o pelo colarinho levantando o homem, por se recusar a lutar com um homem caído. Colocando-o de pé, deu-lhe uma cabeçada para desnorteá-lo e saltou encurvando o corpo e desferindo uma joelhada e uma cotovelada simultâneas na cabeça, derrubando o adversário atordoado no assoalho do banheiro.

Distraído pela adrenalina do combate, mal tinha percebido onde estava, se recordou de conferir se Hayfa estava bem, mas sequer lhe direcionou o olhar, imaginando que poderia ver algo que não deveria, saiu do local e questionou do banheiro e questionou.





──── Você está bem? ──── Perguntava friamente, tentando manter o profissionalismo, não queria que ela sentisse vergonha dele, e talvez não o sentiria se o encarasse como mero soldado no cumprimento de seu dever, no entanto ela era uma cidadã e com certeza não estava acostumada a abordagens como aquela. Aquele nem de longe seria o melhor modo para se apresentar a alguém, mas não lhe restavam alternativas. A operação investigativa que outrora era realizada à distância, sem o consentimento da jovem, agora precisava ser informada a ela, afinal precisariam de sua colaboração para chegar à Millenium.


Última edição por Sergei Dragunov em Qui Fev 04, 2016 3:40 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Centelha Divina Sáb Nov 22, 2014 7:16 pm





A mulher de origem turca, estava sempre querendo provar ao pai que era boa o bastante para ser filha dele, embora não assumisse, o fato era que a machucava ser rejeitada pelo pai, por esse fato, fazia de tudo para ser mais parecida - não só fisicamente - com a mãe. O tio por parte de mãe sempre entrava em contato com a sobrinha e contava coisas da vida da mãe, esta que não chegou a conhecer, desde pequena Hayfa nutria amores por animais, estes que aumentaram quando soube que a mãe era apaixonada por cavalos. Na adolescência a menina entrou para a escola de equitação que só fez aumentar o sentimento por cavalos, o que a fez querer saber mais e mais sobre como lidar e cuidar de cavalos, sendo assim, entrou para a faculdade de medicina veterinária, onde se especializou em cavalos, formando-se em Medicina Veterinária Equina, porém não faz questão de exercer a profissão, mas sempre se via em grandes estábulos, ou cuidando de grandes nomes do hipódromo, quando não estava meio aos estrumes e quatro patas, a jovem encontrava-se em uma das filiais de seu pai nos EUA, loja de joias, onde se deleitava com tantas preciosidades. Com o passar dos anos que estava formada em Veterinária começou a chegar convites para palestras, estas que eram em sua maioria em escolas, e a jovem nunca conseguia negar o convite. Cancelava tudo que havia planejado para atender ao convite, era satisfatório para ela saber que teriam mais profissionais na área e menos cavalos sofreriam abusos de médicos não totalmente treinados para o que faz.

Depois de um tempo, Hayfa decidira que não trabalharia como médica, não atenderia mais nenhum convite, estava ingressando na faculdade de música e se dedicaria ao curso, apenas para o curso. Os convites negados se acumulavam em sua mesa de centro, nem se dava o trabalho de abrir, sua empregada sempre limpava a mesa dos convites até que certo dia o convite era especial. Estava em alemão inicialmente. A fama de Hayfa estava se estendendo não somente na América mas também na Europa, quem avisou a jovem fora a empregada que insistiu para que ela abrisse e olhasse o convite. - Tudo bem, tudo bem... Vou ver, mas não é garantia de nada. - Falou com um pequeno sorriso nos lábios enquanto pegava o convite. De inicio não compreendeu bem, mas logo o convite vinha em inglês, este que Hayfa entendeu bem, seu sorriso ficou ainda mais largo nos lábios, embora uma interrogação pairasse em sua cabeça. - Como assim para daqui há três dias? - Falou mais para si do que para a empregada que assistia esperando uma resposta. - Você terá folga por alguns dias... Acho que uma semana. - Falou fitando a mulher que tanto gostava. E foi para seu quarto, pelas contas teria de embarcar no dia seguinte e teria de arrumar a mala, e comprar passagem. No convite dizia que o hotel seria pago por eles. Pegou no telefone e contatou com o número que estava no convite, onde confirmava a presença e também afirmava estar chegando o mais breve possível, o retorno seria após estar com as passagens compradas para então ir. (...)

Por que aviões tinha de ser tão desconfortáveis? Era sempre muito irritante para ela viajar de aviões, altura sempre a deivaxa estressada, o medo não exatamente da altura, mas da queda. - Graças à Allah. - Sussurrou ela quando já estava com sua mala no saguão do aeroporto e ia a caminho da saída juntamente com dois homens notoriamente diferentes, um de porte forte, bem alto e certamente com alguma arma escondida no corpo e outro de porte médio que falava fluente inglês e bem mais simpático, guiando-a para o hotel, era tarde, o sol fraco estava começando a se esconder, eles cruzaram várias ruas e os olhos de Hayfa naquele momento estava grudados a janela, queria conhecer com calma Alemanha tão linda, com tantas histórias fascinantes, contudo fora mais um bom caminho de carro, a morena não aguentava mais ficar sentada, o corpo pedia cama! E tão logo era atendido, o hotel reservado era lindo, luxuoso, não perdera tempo, ao adentrar o hotel e dar entrada na papelada a jovem correu para o quarto que também estava sem monitorado, estranhou a movimentação de guardas, ela não era uma celebridade ou personalidade importante para ter tanta segurança, mas não questionou, foi direto para o banheiro onde começou a se despir, onde ficou na banheira por tempo suficiente para que todos seus dedos ficassem enrugados, o corpo já estava mais relaxado, e ela gostava da sensação da água fazendo milagres em seu corpo. Após não aguentar mais ficar ali, sentada com o corpo quase todo dentro d´água, saiu da banheira e foi para o chuveiro onde finalmente retiraria a espuma do corpo e tomaria banho para ver sua cama, esta que nunca pareceu tão convidativa como estava sendo no momento. Já no chuveiro ouviu uma movimentação no quarto, onde pensava que era serviço de quarto, enrolou os cabelos negros na toalha e escorregou para dentro do roupão exatamente no momento em que a porta era derrubada e um grito histérico e surpreso ecoava pelo banheiro e quarto, com a presença de dois homens brigando, ela se agarrou no roupão como se ele fosse seu escudo protetor, o coração batia tão acelerado que as palavras lhe faltavam a boca. Assim como a porta havia sido tombada por ambos, logo o acordado desaparecia e a jovem fitava com os grandes topázios azuis assustados sem saber se sairia ou não do banheiro, a respiração estava ofegante devido ao susto e ao ouvir a pergunta do homem a vontade de Hayfa era de sair correndo. Mas não, sabia que correr seria pior. Tentaria então sua melhor face desinibida e confiante para encarar o home. Apareceu entre o a porta quebrada e o homem caído e fitou os olhos do grande homem que havia invadido seu quarto. - Deixa eu ver se entendi a pergunta: Primeiro você invade meu quarto, brigando com um homem da sua altura, quebra a porta do meu banheiro, onde eu estava tomando banho, depois com uma arma na mão pergunta se eu estou bem? - Falou sem humor algum enquanto listava as coisas. - Sim, estou muito bem. - O polegar e o indicador foram para as sobrancelhas onde alisou-as e voltou  a fitar o homem, tentando controlar-se do susto e se preparar para o que quer que fosse que lhe aconteceria a seguir. - Quem é você e por que essa baderna aqui? - Assim como ele, perguntou em tom frio e sem um pingo de emoção.





Hayfa Osmanli



Médica Veterinária, Turca, 31 anos






E se você se visse em um beco sem saída, o que faria?
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